Mundo

Chávez lança plano por eletrodomésticos a preços baixos

`Minha Casa Equipada´ vai oferecer produtos chineses a um custo menor, ou a partir de linhas de crédito

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez: contrato para o programa venezuelano é com a chinesa Haier Electric Appliances (Arquivo/AFP)

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez: contrato para o programa venezuelano é com a chinesa Haier Electric Appliances (Arquivo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2010 às 09h40.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lançou na noite de quarta-feira um programa para a aquisição de eletrodomésticos chineses a preços baixos ou a crédito, a onze dias das eleições legislativas.

O programa 'Minha casa equipada' consiste na distribuição de eletrodomésticos chineses através de redes estatais de venda, onde os venezuelanos poderão comprá-los por preços mais baixos que o do mercado ou com crédito de até 100% de financiamento.

"Se ela fosse comprar uma geladeira no capitalismo, gastaria toda a pensão. Estamos protegendo-a", disse Chávez a uma mulher que acabara de negociar uma linha de crédito.

"Vamos entregar os créditos para dignificar a vida do povo", acrescentou, ao anunciar o projeto em um ato no palácio presidencial.

Na noite do lançamento, cerca de 45 pessoas receberam créditos para adquirir eletrodomésticos no valor de 28.000 dólares.

O 'Minha casa equipada' é um programa que faz parte dos convênios bilaterais adotados entre Venezuela e China. Trata-se de um contrato de compra com a empresa Haier Electric Appliances, que prevê a aquisição de um primeiro lote de mai de 300.000 equipamentos eletrodomésticos.

A Venezuela enfrenta uma recessão econômica e uma forte inflação, que já acumula 19,9% nos primeiros oito meses do ano.

No dia 26 de setembro, os venezuelanos irão às urnas para renovar a Assembleia Nacional, em um pleito considerado crucial para a continuidade de Hugo Chávez no poder.

Leia mais notícias sobre a Venezuela

Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter

Acompanhe tudo sobre:América LatinaÁsiaChinaComércioVarejoVenezuela

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia