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Chanceleres tratarão sobre futuro de Assange

Chanceler do Equador informou que se reunirá com seu par do Reino Unido para tratar o futuro do fundador do Wikileaks


	Julian Assange acena na embaixada do Equador, em Londres: encontro reafirma a vontade governamental de ambos os países para buscar uma solução diplomática 
 (Chris Helgren/Reuters)

Julian Assange acena na embaixada do Equador, em Londres: encontro reafirma a vontade governamental de ambos os países para buscar uma solução diplomática  (Chris Helgren/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 21h24.

Quito - O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, informou nesta sexta-feira que se reunirá na quinta-feira com seu par do Reino Unido, William Hague, para tratar o futuro de Julian Assange, o fundador do Wikileaks, que está refugiado na embaixada de seu país em Londres para evitar sua extradição a Suécia.

O encontro, que acontecerá em Nova York, "reafirma a vontade governamental de ambos os países para buscar uma solução diplomática emoldurada no Direito Internacional", segundo um comunicado da Chancelaria de Quito.

Ambos os ministros viajarão aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da ONU.

As negociações entre os dois países foram suspensas depois que o Equador recebeu uma carta em meados de agosto no qual seu Governo disse que o Reino Unido ameaçou entrar em sua embaixada para prender Assange.

Em entrevista à imprensa, Patiño propôs como uma das soluções para o problema que o "Equador possa conseguir a autorização para levá-lo, se é que seja necessário, para a embaixada na Suécia e o processo possa continuar tendo a proteção do Equador e atendendo os requerimentos da justiça sueca".

Patiño também reiterou que entre as outras opções que seu país colocou está que o Reino Unido entregue um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks para que saia da embaixada em Londres sem perigo de ser detido e viaje ao Equador.

O chanceler propôs, além disso, que promotores suecos interroguem Assange na delegação de seu país na capital britânica ou que o Reino Unido e Suécia lhe deem "garantias plenas", se referindo a um compromisso que não será extraditado para os Estados Unidos.

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