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Chanceleres da Unasul acompanham diálogo de paz na Venezuela

Ministros da União de Nações Sul-Americanas, entre eles Luiz Alberto Figueiredo, se reúnem hoje e amanhã para avaliar também resultados das primeiras reuniões


	Estudantes venezuelanos entram em confronto com a polícia: Anistia Internacional divulgou um relatório alertando para o risco de a Venezuela cair em uma “espiral de violência”
 (AFP)

Estudantes venezuelanos entram em confronto com a polícia: Anistia Internacional divulgou um relatório alertando para o risco de a Venezuela cair em uma “espiral de violência” (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 13h29.

Brasília - Chanceleres de países da União de Nações Sul-Americanas, entre eles o ministro brasileiro Luiz Alberto Figueiredo, se reúnem hoje (7) e amanhã em Caracas para acompanhar os diálogos de paz entre governo e oposição na Venezuela e para avaliar os resultados das primeiras reuniões. Nos dias 25 e 26 de março, os chanceleres participaram da Conferência Nacional de Paz, a convite do presidente venezuelano Nicolás Maduro. A oposição apresenta resistência em dialogar com o governo.

Após a primeira visita para tratar dos conflitos na Venezuela, a comissão de chanceleres da Unasul emitiu uma declaração registrando que há disposição para o diálogo em todos os setores, mas ressaltou que é preciso “moderar a linguagem" para gerar um ambiente pacífico, que favoreça as conversações entre o governo e os distintos atores políticos, econômicos e sociais no país.

Durante dois dias, os chanceleres tiveram a oportunidade de se reunir com representantes dos setores políticos, econômicos, religiosos, estudantis e sociais da Venezuela. Há quase dois meses são registrados protestos diários em várias regiões do país que, de acordo com dados oficiais, causaram a morte de 39 pessoas, além de 608 feridas e 81 denúncias de violações de direitos humanos.

No início do mês, a Anistia Internacional divulgou um relatório alertando para o risco de a Venezuela cair em uma “espiral de violência”, caso o governo e oposição não se comprometam a respeitar plenamente os direitos humanos. A organização também pediu que as investigações sobre cada denúncia de violação dos direitos humanos sejam imparciais e independentes.

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