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Chanceler russo rejeita sanções dos EUA e da UE

Sergei Lavrov criticou as medidas, dizendo que as punições desafiam o bom senso e são o trabalho de políticos ocidentais fracos


	Sergei Lavrov, chanceler da Rússia: "rejeitamos sanções em quaisquer de nossas relações, especialmente aquelas patrocinadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia", disse
 (Enrique de la Osa/Reuters)

Sergei Lavrov, chanceler da Rússia: "rejeitamos sanções em quaisquer de nossas relações, especialmente aquelas patrocinadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia", disse (Enrique de la Osa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 16h37.

Havana - O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, criticou nesta terça-feira as sanções dos Estados Unidos e da União Europeia contra a Rússia devido à crise na Ucrânia, dizendo que as punições desafiam o bom senso e são o trabalho de políticos ocidentais fracos "tentando pôr a culpa em outros".

Nesta terça-feira, a UE anunciou o congelamento de bens e a proibição de viagens de 15 russos e ucranianos em resposta às ações da Rússia na Ucrânia, um dia depois de os EUA anunciarem sanções a sete russos e 17 empresas ligadas ao presidente russo, Vladimir Putin.

"Rejeitamos sanções em quaisquer de nossas relações, especialmente aquelas patrocinadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, que desafiam o bom senso em relação aos acontecimentos na Ucrânia", afirmou Lavrov durante uma visita a Cuba.

"As tentativas de culpar outros é o resultado de políticos fracos, ou daqueles políticos que entendem que suas ambições geopolíticas fracassaram e estão tentando culpar outros", disse Lavrov.

A Rússia anexou a região da Crimeia depois que o presidente ucraniano pró-Moscou Viktor Yanukovich foi deposto em fevereiro por manifestantes que exigiam laços mais próximos com a Europa. Kiev e o Ocidente acusam a Rússia de incitar uma campanha separatista no leste ucraniano, região predominantemente de etnia russa, uma acusação que Moscou refuta.

Lavrov está fazendo uma viagem planejada há tempos à América Latina nesta semana e recebeu nesta terça-feira o apoio do ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, que disse que seu país "rejeita energicamente" as sanções.

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