Mundo

Chanceler russo adverte para histeria no caso Pussy Riot

O ministro russo das Relações Exteriores lembrou que ainda existe a possibilidade de as integrantes do grupo punk apelarem da condenação


	Lavrov: o chanceler ressaltou que condenações desse tipo acontecem em outros países
 (Markku Ulander/AFP)

Lavrov: o chanceler ressaltou que condenações desse tipo acontecem em outros países (Markku Ulander/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 14h39.

Helsinque - O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, pediu nesta segunda-feira em Helsinque àqueles que protestam contra a condenação do grupo de rock Pussy Riot que não "caiam na histeria".

"Ainda existe a possibilidade de apelar e os advogados das jovens têm a intenção de fazê-lo", disse Lavrov em uma entrevista coletiva à imprensa ao comentar a condenação das três cantoras do grupo Pussy Riot por terem interpretado uma "oração punk" contra o presidente Vladimir Putin em uma catedral de Moscou.

"Não se pode tirar conclusões cedo demais e cair na histeria", disse Lavrov. É a primeira vez que um ministro russo fala do caso.

"Quero lembrar a todos aqueles que tentam afirmar que nosso tribunal tomou sua decisão sob pressão que antes do anúncio do veredicto o presidente russo pediu que fossem indulgentes com essas jovens", acrescentou Lavrov, que ressaltou que condenações desse tipo acontecem em outros países.

"Na Alemanha, o sacrilégio nas igrejas é passível de uma pena de até três anos de prisão", disse Lavrov.

"Acabo de ler que em Israel um homem foi condenado a dois anos de prisão por ter colocado uma cabeça de porco na montanha sagrada", acrescentou Lavrov.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCensuraDiplomaciaEuropaPolítica no BrasilProtestosRússia

Mais de Mundo

Biden deve ir à posse de Donald Trump nesta segunda-feira?

União Europeia deve traçar 'linhas vermelhas' nas relações com Trump, diz ministro francês

Mais de 200 caminhões de ajuda chegam do Egito no segundo dia de trégua em Gaza

Biden encerra mandato como presidente que concedeu mais perdões da história dos EUA