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Chanceler quer mudar "defasagem" sobre a imagem da Espanha

Segundo o ministro espanhol de Relações Exteriores, a imagem de seu país na imprensa internacional "não corresponde à realidade"


	Margallo: em matéria econômica e em um momento "decisivo" para o país, a Marca Espanha "não foi suficientemente valorizada", lamentou o ministro
 (©AFP/Arquivo / Farouk Batiche)

Margallo: em matéria econômica e em um momento "decisivo" para o país, a Marca Espanha "não foi suficientemente valorizada", lamentou o ministro (©AFP/Arquivo / Farouk Batiche)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 13h23.

Madri - A imagem da Espanha mostrada pela imprensa internacional "não corresponde à realidade", afirmou nesta segunda-feira o ministro de Relações Exteriores e de Cooperação espanhol, José Manuel García-Margallo, que considera que há uma "defasagem" que deve ser mudada "de forma imediata".

O ministro inaugurou hoje na Casa da América em Madri o seminário "Gestão da Marca País: Visão e Globalização", que reúne durante o dia todo analistas espanhóis e representantes de várias instituições de outros países que fizeram um trabalho de marca-país similar ao lançado pelo Executivo espanhol.

O projeto Marca Espanha, que pretende melhorar a projeção econômica do país e divulgar sua nova realidade política, social e cultural, conta com um alto comissariado, cargo para o qual foi eleito Carlos Espinosa de los Monteros.

O chefe da diplomacia espanhola declarou em seu discurso que lendo os jornais estrangeiros é possível ver que a imagem da Espanha "não é boa, não tão boa como gostaríamos" e "não corresponde à realidade".

Esta imagem se reflete em informações, publicações, fotografias e opiniões que "determinam que os investimentos venham à Espanha, se compre dívida soberana ou que as empresas tenham todas as oportunidades que merecem no exterior", acrescentou.


Por isso, acredita que existe uma "defasagem que é preciso mudar de forma imediata".

Neste sentido, destacou que o governo de Mariano Rajoy trabalhou desde o primeiro momento para "construir uma imagem da Espanha que servisse para atrair economias, comprar dívida, atrair empresas e emprego e favorecer a internacionalização".

Também destacou o grande envolvimento da família real na promoção da imagem da Espanha no exterior.

Margallo citou, além disso, o trabalho dos empresários e das Forças Armadas em seu "trabalho pacificador" e no atendimento aos moradores das regiões que sofrem os conflitos.

Em matéria econômica e em um momento "decisivo" para o país, a Marca Espanha "também não foi suficientemente valorizada", lamentou o ministro, lembrando que a Espanha continua sendo a quarta economia da zona do euro.

"Uma economia diversificada, com recursos humanos importantes" e que conta com empresas no exterior "pioneiras em setores muito avançados tecnologicamente", continuou.

Margallo explicou ainda que o projeto "Marca Espanha pretende devolver-nos a confiança que perdemos em nós mesmos nos últimos tempos. Só se confiarmos em nós mesmos, seremos capazes de obrigar os demais a confiar no país", concluiu. 

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