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Chanceler mexicana visita feridos em ataque do Egito

A chanceler chegou ao Hospital Dar al Fouad, nos arredores do Cairo, acompanhada de oito familiares das vítimas


	Claudia Ruiz Massieu, ministra das Relações Exteriores do México: os feridos devem ser repatriados em dois ou três dias, assim que tiverem alta
 (Reuters / Asmaa Waguih)

Claudia Ruiz Massieu, ministra das Relações Exteriores do México: os feridos devem ser repatriados em dois ou três dias, assim que tiverem alta (Reuters / Asmaa Waguih)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 09h49.

Cairo - A ministra das Relações Exteriores do México, Claudia Ruiz Massieu, visitou nesta quarta-feira os seis mexicanos feridos em um ataque das forças de segurança egípcias no domingo, que deixou outros oito mexicanos mortos.

A chanceler chegou ao Hospital Dar al Fouad, nos arredores do Cairo, acompanhada de oito familiares das vítimas, constatou a Agência Efe.

Os mexicanos que viajaram ao Egito com Ruiz Massieu são parentes de quatro das vítimas do ataque.

Também integram a delegação mexicana dois médicos especialistas da Secretaria de Saúde, que avaliarão o estado dos feridos, e três membros da Polícia Federal, explicou à Efe uma fonte da Chancelaria que viaja com a ministra.

Os feridos devem ser repatriados em dois ou três dias, assim que tiverem alta. Segundo a fonte o retorno dos corpos ao México pode levar mais tempo.

A chanceler e sua delegação não devem visitar a região do ataque devido à distância, cerca de 300 quilômetros do Cairo, no deserto ocidental do Egito.

Ruiz Massieu se reunirá com o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, por volta das 13h (8h em Brasília) para se informar sobre o andamento das investigações.

O objetivo da visita é assistir as vítimas e acompanhar pessoalmente as investigações sobre o incidente.

O ataque foi um erro, segundo as autoridades egípcias, as forças de segurança teriam confundido o grupo de turistas mexicanos com "elementos terroristas" na paisagem desértica.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, reiterou ontem a necessidade de uma investigação exaustiva, rápida e profunda, que esclareça as responsabilidades e permita conhecer com exatamente o que aconteceu, como disse a Al Sisi em um telefonema.

O presidente egípcio ofereceu suas pêsames e afirmou que está acompanhando pessoalmente a investigação.

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