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Chanceler equatoriano receberá em Quito mãe de Assange

O ministro receberá Christine Assange na segunda-feira pela manhã em seu gabinete, anunciou a chancelaria à imprensa

Página do WikiLeaks: Assange, de 41 anos, pediu asilo a Quito para evitar ser extraditado à Suécia, onde é acusado de supostos crimes de agressão sexual (©AFP/Getty Images/File / Joe Raedle)

Página do WikiLeaks: Assange, de 41 anos, pediu asilo a Quito para evitar ser extraditado à Suécia, onde é acusado de supostos crimes de agressão sexual (©AFP/Getty Images/File / Joe Raedle)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2012 às 19h21.

Quito - O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, dialogará na segunda-feira, em Quito, com a mãe do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho, para evitar a extradição do filho para a Suécia, segundo informações oficiais.

O ministro receberá Christine Assange na segunda-feira pela manhã em seu gabinete, anunciou a chancelaria à imprensa.

Segundo Patiño, o Equador responderá ao pedido de asilo político do fundador do WikiLeaks depois dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, que terminam em 12 de agosto.

"Tomaremos decisões que não afetem nossas relações com a Grã-Bretanha. Pode ser que sejam diferentes da posição que o governo britânico terá, mas seremos prudentes para não afetar (...) os Jogos Olímpicos", disse o funcionário.

Assange, de 41 anos, pediu asilo a Quito para evitar ser extraditado à Suécia, onde é acusado de supostos crimes de agressão sexual.

O ex-hacker sustenta que a Suécia pode ser uma etapa prévia à sua entrega aos Estados Unidos, país que o investiga por suposta espionagem após a difusão no site WikiLeaks de centenas de milhares de despachos confidenciais do Departamento de Estado e documentos secretos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, pelo que teme ser condenado à morte.

Há uma semana, o presidente socialista Rafael Correa expressou que Quito examinará com seriedade e de forma soberana o pedido de Assange, cuja defesa é liderada pelo ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, que integra um painel internacional para supervisionar a reestruturação do sistema judicial equatoriano.

Antes, Correa havia dito: "se a vida de Assange corre risco, essas coisas são razão para conceder um asilo", destacando que "nos Estados Unidos há pena de morte para crimes políticos".

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