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Chanceler chinês reúne-se com ministro norte-coreano em Pyongyang

O chanceler chinês se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte para tratarem sobre a cúpula história entre as Coreias

Wang Yi: até o momento, a Coreia do Norte não confirmou a reunião entre seu ministro e o chanceler chinês (REUTERS/Damir Sagolj/Reuters)

Wang Yi: até o momento, a Coreia do Norte não confirmou a reunião entre seu ministro e o chanceler chinês (REUTERS/Damir Sagolj/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de maio de 2018 às 10h19.

Tóquio - O chanceler da China, Wang Yi, se reuniu nesta quarta-feira em Pyongyang com o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, em um encontro aparentemente destinado a trocar impressões sobre os resultados da histórica cúpula intercoreana da semana passada.

Os dois se reuniram pouco depois que Wang aterrissou no aeroporto internacional de Sunan procedente de Pequim, segundo confirmaram jornalistas da delegação que a agência japonesa "Kyodo" tem em Pyongyang, que não deram mais detalhes sobre a reunião.

Até o momento, os veículos de imprensa estatais norte-coreanos não informaram sobre a visita de Wang a Pyongyang, nem sobre a possibilidade de que ele também se reúna com o próprio líder Kim Jong-un.

Espera-se que, além de tratar da cúpula realizada na semana passada entre Kim e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, os dois chanceleres discutam também o encontro previsto entre o próprio Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entre o fim de maio e o início de junho.

Em sua reunião de sexta-feira, a primeira entre líderes das duas Coreias em 11 anos, Kim e Moon concordaram em trabalhar para conseguir a "completa desnuclearização" da península e para assinar um tratado que ponha fim ao estado de guerra técnica na região após a Guerra da Coreia (1950-1953).

Pequim, que apoia há anos a desnuclearização do regime de Pyongyang e cujo exército de voluntários é signatário do cessar-fogo que pôs fim ao conflito, mostrou desde então sua disposição para trabalhar com as duas Coreias e os Estados Unidos para a assinatura de um tratado de paz que substitua esse armistício.

Além disso, as relações entre China e Coreia do Norte, que foram afetadas no ano passado pelo endurecimento das sanções por parte de Pequim, melhoraram após a surpreendente visita de Kim em março deste ano à capital chinesa para se reunir com o presidente Xi Jinping.

 

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