Mundo

Cerca entre Israel e Egito deve ficar pronta em três meses

As autoridades israelenses querem evitar o trânsito de imigrantes e palestinos, além de mercadorias consideradas ilegais com destino à Palestina


	Benjamin Netanyahu: o premiê disse que a cerca terá 5 metros de altura e 230 quilômetros de extensão
 (REUTERS)

Benjamin Netanyahu: o premiê disse que a cerca terá 5 metros de altura e 230 quilômetros de extensão (REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 09h21.

Brasília – A cerca que demarcará a fronteira entre Israel e o Egito está prestes a ficar pronta. As autoridades israelenses querem evitar o trânsito de imigrantes e palestinos, além de mercadorias consideradas ilegais com destino à Palestina. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a cerca terá 5 metros de altura e 230 quilômetros de extensão.

A cerca é construída com arame farpado e tem dispositivos de vigilância eletrônica. A previsão é que em três meses sejam concluídos os 14 quilômetros que restam da cerca. No próximo dia 25, haverá eleições parlamentares em Israel. Para analistas políticos, a construção da cerca atende às reivindicações dos considerados extremistas.

De acordo com as autoridades israelenses, o objetivo também é impedir ações de membros de organizações que se opõem à política israelense de ocupação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.

Netanyahu disse que sua meta é o "compromisso com a segurança de Israel". Argumento semelhante foi utilizado por ele para a construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os assentamentos são condenados pela presidenta Dilma Rousseff e por parte da comunidade internacional. Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaConflito árabe-israelenseEgitoIsraelPalestina

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos