A ONG Save The Children pediu ajuda para cuidar da situação no Haiti (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 13h18.
Porto Príncipe - Cerca de 500 mil crianças continuam vivendo em acampamentos e assentamentos, carentes de proteção e sob ameaças de exploração e maus-tratos um ano depois do terremoto que assolou parte do Haiti, deixando 300 mil mortos e mais de um milhão de desabrigados, disse nesta segunda-feira a ONG Save The Children.
A organização ressaltou em comunicado que antes da catástrofe de 12 de janeiro de 2010 "aproximadamente 1,2 milhão de meninos e meninas eram vulneráveis à violência, maus-tratos e exploração".
"O terremoto piorou a situação", assegurou a ONG, que proporcionou ajuda ao longo do ano a mais de 870 mil haitianos, entre eles 500 mil crianças.
A ONG disse, além disso, que ajudou a reunir mais de 1.130 crianças dos quase 4,7 mil separados de suas famílias por causa do terremoto.
"Um ano depois nos perguntamos se foi feito o suficiente pelo Haiti e a resposta é não, ainda não", assinalou em comunicado a responsável de Programas Internacionais da Save The Children, Lucia Losoviz, que quer "aumentar os esforços" para melhorar a situação do país caribenho.