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Cerca de 2.500 pessoas continuam desaparecidas nas Bahamas após Dorian

Dorian entrará para a história como um dos mais devastadores furacões, onde tocou terra em 1º de setembro com categoria 5 e deixou pelo menos 50 mortos

Furacão Dorian: 4.500 pessoas foram deslocadas das suas casas nas ilhas Abaco e Grande Bahama, as mais devastadas após a passagem do furacão (Dante Carrer/Reuters)

Furacão Dorian: 4.500 pessoas foram deslocadas das suas casas nas ilhas Abaco e Grande Bahama, as mais devastadas após a passagem do furacão (Dante Carrer/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de setembro de 2019 às 11h03.

"Atualmente, cerca de 2.500 pessoas [constam] do registo de desaparecidos" devido furacão Dorian, nas Bahamas, disse o porta-voz da Agência de Gestão de Emergências das Bahamas (NEMA, na sigla inglesa), Carl Smith.

O responsável acrescentou que esta lista não foi comparada com os registos governamentais das pessoas em abrigos ou deslocadas.

Na terça-feira, Carl Smith explicou que 4.500 pessoas foram deslocadas das suas casas nas ilhas Abaco e Grande Bahama, as mais devastadas após a passagem do furacão.

O Dorian entrará para a história como um dos mais devastadores furacões para as Bahamas, onde tocou terra em 1º de setembro com categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, e deixou pelo menos 50 mortos.

Em conferência de imprensa, o porta-voz da NEMA referiu que a maioria teve de se deslocar para Nassau, a capital deste arquipélago das Caraíbas.

O Dorian, que no último fim de semana deixou mais de 200 mil pessoas sem luz na costa atlântica do Canadá, devastou primeiro o arquipélago das Bahamas, sobre o qual permaneceu por muito tempo, quase imóvel, com chuvas torrenciais.

Segundo o primeiro-ministro do arquipélago, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída.

Os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.

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