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Cerca de 1,85 mi pessoas são afetadas por ciclone em Moçambique, diz ONU

Ao menos 686 pessoas morreram com a tempestade na África, um número que pode aumentar

Cruz Vermelha atende atingidos pelo ciclone Idai em Moçambique (Denis Onyodi/Red Cross Red Crescent Climate Centre/Reuters)

Cruz Vermelha atende atingidos pelo ciclone Idai em Moçambique (Denis Onyodi/Red Cross Red Crescent Climate Centre/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de março de 2019 às 09h19.

Beira, Moçambique — Cerca de 1,85 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone Idai e suas consequências apenas em Moçambique, disse a agência humanitária da ONU, nesta terça-feira, 26, enquanto a ajuda humanitária tentava avaliar a proporção do desastre e determinar qual tipo de auxílio é mais urgente.

"Alguns vão estar em situações críticas, de vida ou morte. Outros terão tristemente perdido suas vidas, o que, apesar de ser uma tragédia, não é ameaça instantânea à vida", disse o coordenador do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Sebastian Rhodes Stampa.

O Idai destruiu casas e provocou inundações de rápida propagação quando atingiu o solo na cidade portuária de Beira, em Moçambique, em 14 de março. Então, o ciclone se espalhou para o Zimbábue e o Malaui, países vizinhos.

Ao menos 686 pessoas morreram com a tempestade e seus impactos nos três países, um número que pode aumentar à medida que as equipes de resgate se preparam para o que dizem ser surtos de doenças, incluindo malária e cólera.

Moçambique é o país mais atingido pela crise humanitária, com milhares de lares destruídos e pessoas deslocadas por uma área de 3 mil quilômetros quadrados -- praticamente o tamanho de Luxemburgo.

"Podemos determinar o tamanho, mas não a circunstância. Então estamos trabalhando no solo, resgatando pessoas com auxílio de helicópteros para determinar quais são as necessidades críticas", disse Stampa.

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