Mundo

Cerca de 1,5 mil rebeldes sírios e seus familiares deixam Ghouta Oriental

Com estas pessoas, já chegam a 42 mil, entre civis e combatentes, as pessoas que deixaram Ghouta Oriental que partiram para Idlib

Destruição nas ruas de Douma, em Ghouta Oriental, na Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

Destruição nas ruas de Douma, em Ghouta Oriental, na Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

E

EFE

Publicado em 31 de março de 2018 às 10h34.

Cairo, 31 mar (EFE).- Cerca de 1,5 mil combatentes de grupos rebeldes sírios, seus familiares e outros civis deixaram nas últimas horas a região de Ghouta Oriental, perto de Damasco, em virtude de um acordo com as autoridades, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O comboio, formado por mais de 100 ônibus, é dividido em dois grupos, o primeiro dos quais chegou hoje ao noroeste da província de Hama (centro), escala para seu destino final na província de Idlib (norte), e espera-se que o segundo grupo alcance a região nas próximas horas.

Com estas pessoas, já chegam a 42 mil, entre civis e combatentes, as pessoas que deixaram Ghouta Oriental que partiram para Idlib, em virtude dos acordos entre facções islamitas daquela região dos arredores de Damasco e da Rússia, aliada do governo sírio.

De acordo com dados do Observatório, pelo menos 107 mil pessoas fugiram de lugares em poder dos grupos islâmicos em áreas controladas pelo exército sírio através dos corredores humanitários habilitados pelas forças governamentais.

Por outro lado, a ONG informou que as forças leais ao presidente Bashar al-Assad continuam mobilizando tropas ao redor de Duma, a única cidade de Ghouta Oriental que permanece em mãos dos rebeldes, enquanto as negociações na área continuam. EFE

Acompanhe tudo sobre:Guerra na SíriaGuerrasSíria

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia