Mundo

Cerca de 15% das forças líbias pró-Kadafi estão operacionais

Maior parte das tropas leais ao ditador está nas regiões de Trípoli, Sebha e Sirte

Líbios agitam a bandeira verde, símbolo do governo de Muamar Kadafi (Imed Lamloum/AFP)

Líbios agitam a bandeira verde, símbolo do governo de Muamar Kadafi (Imed Lamloum/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 18h22.

Paris - Cerca de 15% das forças líbias favoráveis a Muamar Kadhafi continuam operacionais, em particular nas regiões de Trípoli e de Sebha, estimou nesta quinta-feira o general francês Vincent Tesnière, adjunto do chefe de Estado-Maior multinacional aéreo da Otan.

A maior parte destas forças estão concentradas em uma região que vai de Trípoli a Sebha (400 km ao sul) e até o porto de Sirte (360 km a leste da capital), ressaltou o militar em uma videoconferência a partir da base de Poggio Renatico, na Itália.

Sua declaração ocorre num momento em que o presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro britânico David Cameron estão na Líbia no âmbito da primeira visita de líderes estrangeiros a este país desde que as tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT, órgão político da rebelião líbia) tomou o controle da capital, no dia 23 de agosto.

Interrogado sobre as medidas implementadas pela coalizão para tentar localizar o coronel Kadhafi, cujo paradeiro é desconhecido, o general Tesnière afirmou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) "não busca pessoas".

"Não dedicamos meios para seguir indivíduos, ou o coronel Kadhafi", disse.

A Otan assumiu o comando das operações militares aéreas na Líbia no dia 31 de março. A partir do dia 19 de março, elas estavam nas mãos das forças francesas e britânicas sob a égide de uma coalizão internacional.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasLíbiaPolítica

Mais de Mundo

Em novo ataque, Israel bombardeia pela primeira vez centro de Beirute

Oposição denuncia 'sequestro' do chefe de segurança de Maria Corina na Venezuela

Novos bombardeios israelenses no Líbano deixam quase 50 mortos no domingo

1 milhão de pessoas foram deslocadas no Líbano após ataques israelenses, estima premiê