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Centro-direita búlgara pode ter dificuldade para governar

Partido Gerb, liderado por Boiko Borisov, recebeu 31,4% dos votos segundo os resultados preliminares da votação de domingo


	Polícia búlgara monta guarda em manifestação em frente ao Palácio Nacional da Cultura, onde os partidos políticos que participaram das eleições participaram de uma conferência de imprensa
 (Pierre Marsaut/Reuters)

Polícia búlgara monta guarda em manifestação em frente ao Palácio Nacional da Cultura, onde os partidos políticos que participaram das eleições participaram de uma conferência de imprensa (Pierre Marsaut/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 08h52.

Sofia - O partido de centro-direita Gerb emergiu como vencedor das <a href="https://exame.com/noticias-sobre/eleicoes" target="_blank"><strong>eleições</strong></a> nacionais da Bulgária nesta segunda-feira, mas enfrenta dificuldades para formar um governo, numa indicação de que não deve haver fim em breve para o impasse político que assola o país mais pobre da União Europeia.</p>

O partido liderado por Boiko Borisov, que de acordo com os resultados preliminares recebeu 31,4 por cento da votação de domingo, terá a primeira chance de formar um governo.

Mas outros partidos disseram que estão relutantes em cooperar com o Gerb, que renunciou ao governo em fevereiro em meio a denúncias de corrupção. Os socialistas, que ficaram em segundo na eleição, disseram que vão fazer de tudo para assegurar que Borisov não retorne ao poder.

Borisov se manteve praticamente em silêncio após a votação, e o Gerb --que deixou o governo sob protestos em todo o país-- não realizou qualquer festa pós-eleitoral nem fez anúncios de vitória.

"O Gerb será responsável perante a nação. (Borisov) é capaz de propor e formar um governo -- que poderia ser de minoria", disse o ex-ministro do Interior Tsvetan Tsvetanov, vice-líder do partido.

O desânimo generalizado com o processo eleitoral foi refletido nos números de comparecimento: apenas 53 por cento dos eleitores. Foi o comparecimento mais baixo em qualquer eleição parlamentar desde a queda do comunismo, em 1989.

Seis anos após a adesão à UE, muitos dos 7,3 milhões de búlgaros estão revoltados com os baixos padrões de vida e com a corrupção, após uma campanha que consistiu mais em acusações do que na apresentação de propostas políticas claras, e que foi marcada por um escândalo sobre escutas telefônicas e cédulas ilegais de votação.

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