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Centrais pedem a Dilma audiência sobre salário mínimo

O salário mínimo vigente desde 1º de janeiro de 2011 teve reajuste de 5,88% e subiu para R$ 540

O reajuste defendido pelas centrais sindicais é de 13,7% sobre o piso do ano passado, de R$ 510 (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

O reajuste defendido pelas centrais sindicais é de 13,7% sobre o piso do ano passado, de R$ 510 (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 19h47.

As centrais sindicais enviaram hoje ao Palácio do Planalto solicitação de audiência com a presidente Dilma Rousseff. O pedido foi aprovado na primeira reunião conjunta das entidades, realizada hoje na capital paulista, para discutir um aumento real que eleve o salário mínimo para R$ 580. O reajuste defendido pelas centrais sindicais é de 13,7% sobre o piso do ano passado, de R$ 510, um porcentual superior à inflação acumulada de 6,47% em 2010, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O salário mínimo vigente desde 1º de janeiro de 2011 teve reajuste de 5,88% e subiu para R$ 540, de acordo com Medida Provisória assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, já protocolou emenda parlamentar que eleva o piso para os R$ 580 defendidos pelas centrais.

Se não houver resposta do governo, as centrais vão programar atos nas capitais para pressionar pelo reajuste maior do salário mínimo. As entidades também pretendem apresentar à presidente Dilma Rousseff proposta que eleva em 80% do reajuste dado ao mínimo as aposentarias superiores ao piso. Além disso, pedem a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) pelo INPC acumulado em 2010.

Participaram do encontro de hoje em São Paulo representantes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Nova reunião está marcada para sexta-feira na sede da Força Sindical, em São Paulo.

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