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Centrais nucleares de Seul se preparam contra ciberataque

Exercício acontece nas quatro centrais nucleares do país, informou a KHNP, operadora de 23 reatores nucleares e responsável por 30% da energia elétrica do país

A operadora das centrais nucleares da Coreia do Sul iniciou um exercício para testar as capacidades para impedir um ataque cibernético (Gori Nuclear Power Site/AFP)

A operadora das centrais nucleares da Coreia do Sul iniciou um exercício para testar as capacidades para impedir um ataque cibernético (Gori Nuclear Power Site/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 08h04.

Seul - A operadora das centrais nucleares da Coreia do Sul iniciou nesta segunda-feira um exercício de dois dias para testar suas capacidades para impedir um ataque cibernético, após uma série de informações divulgadas na semana passada por um hacker.

O exercício acontece nas quatro centrais nucleares do país, informou a KHNP (Korea Hydro and Nuclear Power Co), operadora de 23 reatores nucleares e responsável por 30% da energia elétrica do país.

"O exercício de dois dias permitirá constatar a segurança de nossas centrais nucleares para enfrentar ciberataques", disse o porta-voz da KHNP, Kim Tae-Seok.

Na semana passada, um suposto hacker, que utilizava uma conta chama "presidente do grupo reator antinuclear", divulgou uma série de informações no Twitter sobre o design e manuais de dois reatores, assim como dados pessoais dos 10.000 funcionários da KHNP.

Em outra mensagem divulgada no domingo, o hacker ameaçou revelar mais informações se o governo não fechar três reatores a partir de 25 de dezembro.

A mensagem adverte aos moradores das áreas próximas às centrais que se afastem dos locais nos próximos meses.

A justiça sul-coreana abriu uma investigação, mas até o momento as autoridades não descobriram a pessoa responsável pelas mensagens.

Isto acontece no momento em que a Coreia do Sul está atenta para eventuais ataques cibernéticos procedentes da Coreia do Norte, depois que o presidente americano Barack Obama acusou Pyongyang de organizar um ciberataque contra a Sony Pictures nos Estados Unidos.

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