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Centrais dizem que fim do fator previdenciário será votado

O cálculo da aposentadoria pelo fator previdenciário leva em conta a expectativa de vida, o tempo de contribuição e a idade do trabalhador

Segundo Paulinho, as centrais estão aguardando um posicionamento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o assunto (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Segundo Paulinho, as centrais estão aguardando um posicionamento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o assunto (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 18h13.

Brasília - O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que também é deputado federal pelo PT de São Paulo, disse hoje (27) que a comissão de deputados ligados a centrais sindicais e a entidades patronais chegou a um acordo para votação da proposta que prevê o fim do fator previdenciário, e que o texto deve ser levado ao plenário da Câmara “o mais rápido possível”.

“Vamos trabalhar para levar a proposta ao plenário rapidamente”, disse, após reunião entre centrais sindicais e o presidente da Câmara no exercício da Presidência da República, Marco Maia.

O cálculo da aposentadoria pelo fator previdenciário leva em conta a expectativa de vida, o tempo de contribuição e a idade do trabalhador, fazendo com que o segurado receba menos quanto mais cedo se aposentar.

Segundo Paulinho, a proposta que será levada à votação é a chamada Fórmula 85/95, que soma a idade ao tempo de contribuição até atingir o valor 85 para as mulheres, e 95 para os homens.

Além do fator previdenciário, as centrais conversaram com Maia sobre a isenção de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), que também está em discussão no Congresso. Segundo Paulinho, as centrais estão aguardando um posicionamento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o assunto, mas adiantam que, se não houver acordo, deverão votar contra o governo.

“Já dissemos a Maia que vamos ter enfrentamento caso não tenha resposta do governo. Se não negociar, vamos tentar ganhar na votação, aproveitar que a presidenta está meio brigada com a Câmara”.

Os sindicalistas também pediram a Maia que instale uma comissão geral na Câmara para discutir a desindustrialização que ameaça o setor produtivo brasileiro diante da valorização cambial que favorece produtos importados.

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