Mundo

Centenas de jihadistas chegam a Mossul após derrota do EI

As forças iraquianas recuperaram ontem essa estratégica cidade situada a 225 quilômetros ao sul de Mossul


	Jihadistas do Estado Islâmico: As forças iraquianas recuperaram ontem essa estratégica cidade situada a 225 quilômetros ao sul de Mossul
 (AFP)

Jihadistas do Estado Islâmico: As forças iraquianas recuperaram ontem essa estratégica cidade situada a 225 quilômetros ao sul de Mossul (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 12h47.

Mossul  - Mais de 650 combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) chegaram esta madrugada à cidade iraquiana de Mossul (norte), vindos de Tikrit, cidade libertada ontem pelas forças leais ao governo de Bagdá (Iraque).

De acordo, Mohammed Ibrahim al-Bayati, presidente da Comissão de Segurança do Conselho Provincial de Ninawa, cuja capital é Mossul, os jihadistas fugiam dos combates em Tikrit, onde os milicianos do EI resistiram até ontem as forças governamentais, que começou a atuar no começo de março.

As forças iraquianas recuperaram ontem essa estratégica cidade situada a 225 quilômetros ao sul de Mossul, o que representa um duro golpe para o EI e abre o caminho rumo à libertação do norte do país, e especialmente de Mossul, principal reduto do grupo no Iraque.

Pouco depois de o governo anunciar a reconquista de Tikrit, o ministro da Defesa do Iraque, Khaled al-Obeidi, teve uma reunião com os máximos responsáveis pelo exército para dar início aos preparativos da ofensiva militar contra Ninawa.

A queda da província de Saladino representa um duro golpe para os jihadistas, já que faz fronteira com outras sete províncias, é a primeira produtora de trigo do país e abriga a maior refinaria de petróleo do Iraque. Seu controle permite o bloqueio das rotas de mudança dos jihadistas entre Al-Anbar, Ninawa e áreas do sul e o oeste de Kirkuk.

Aproximadamente, 30 mil soldados participaram da conquista, que contou na última semana com o apoio da aviação da aliança comandada pelos Estados Unidos.

Tikrit tem também um componente simbólico já que o falecido presidente Saddam Hussein era original dessa região e ali estava o seu mausoléu, que ficou destruído após os enfrentamentos entre as forças governamentais e o Estado Islâmico em meados de março.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueIslamismo

Mais de Mundo

Apoiadores de Evo Morales ocupam quartel e mantêm 20 militares como reféns na Bolívia

Cristina Kirchner presidirá principal partido de oposição a Milei

Itamaraty diz que tom da Venezuela é 'ofensivo' e traz 'ataques pessoais'

Emei Kung Fu Girls: Grupo chinês ganha o mundo com artes marciais e cultura