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Centenas de corpos são encontrados em cidade da Nigéria

Vítimas poderiam ser moradores da cidade, que teriam sido assassinados pelo grupo jihadista Boko Haram no início de março


	Vítimas poderiam ser moradores da cidade, que teriam sido assassinados pelo grupo jihadista Boko Haram no início de março
 (AFP/ Stephane Yas)

Vítimas poderiam ser moradores da cidade, que teriam sido assassinados pelo grupo jihadista Boko Haram no início de março (AFP/ Stephane Yas)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 09h57.

Lagos - O governo local de Damasak, no nordeste da Nigéria, encontrou neste fim de semana centenas de corpos em decomposição, entre eles de várias crianças e mulheres, em diferentes pontos da cidade, informou a imprensa do país.

A identificação dos corpos é praticamente impossível. Provavelmente as vítimas são moradores da cidade, que teriam sido assassinados pelo grupo jihadista Boko Haram no início de março, segundo o jornal "Daily Trust".

Fontes citadas pelo diário relatam que foram encontrando corpos espalhados pelas ruas, enquanto muitos outros estavam em casas, valas comuns e no leito seco de um rio próximo.

Membros do governo local de Damasak dedicaram todo o fim de semana a resgatar os corpos e a enterrá-los.

Damasak foi liberada em 9 de março dentro da operação internacional liderada pelo Chade e Nigéria para reconquistar todas as fortificações urbanas do grupo islamita antes das eleições de 28 de março, um objetivo que, segundo o exército nigeriano, foi cumprido.

Após a libertação de dezenas de localidades em Borno, que se encontra no extremo nordeste do país, o governador do estado, Kashim Shettima, criou um comitê para avaliar o nível de destruição e iniciar os trabalhos de reconstrução, antes de permitir o retorno dos moradores que fugiram.

Desde o começo da operação multinacional, em meados de fevereiro, os exércitos do Chade e Nigéria, apoiados por Camarões e Níger, conseguiram expulsar o Boko Haram de todos os povos e cidades que o grupo controlava há meses.

No entanto, a força multinacional ainda não foi capaz de penetrar na floresta de Sambisa, uma reserva natural duas vezes maior que a Bélgica e considerada o último refúgio do grupo islamita.

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