Mundo

Cemig conta com mudança na MP da energia, avalia Aneel

A avaliação é do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, Julião Coelho


	A Cemig informou na segunda-feira (15) que não aceitará a aplicação das regras da Medida Provisória nº 579 para as usinas de São Simão, Jaguara e Miranda
 (Arquivo)

A Cemig informou na segunda-feira (15) que não aceitará a aplicação das regras da Medida Provisória nº 579 para as usinas de São Simão, Jaguara e Miranda (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 11h33.

Brasília - Ao optar por não solicitar a renovação da concessão de três de suas usinas, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) provavelmente conta com alterações na Medida Provisória 579, que está no Congresso Nacional. A avaliação é do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Julião Coelho. Deputados e senadores apresentaram mais de 400 emendas à MP.

"Imagino que eles devem estar esperando que o Congresso mude a MP. Nesse caso, alguma emenda teria de reduzir a abrangência da MP", afirmou. "O Congresso tem autoridade para isso", reconheceu.

A Cemig informou na segunda-feira (15) que não aceitará a aplicação das regras da Medida Provisória nº 579 para as usinas de São Simão, Jaguara e Miranda. Elas estão entre as cinco maiores hidrelétricas da empresa, com uma potência somada de 2.542 megawatts (MW), equivalente a 36,5% da capacidade total de geração do grupo.

Como essas usinas nunca tiveram a concessão prorrogada - ao contrário da maioria dos ativos cujos contratos vencem entre 2015 e 2017 -, a Cemig avalia que tem direito a uma renovação que mantenha as condições atuais, baseadas em uma legislação anterior à MP e que não reduzem a remuneração paga à empresa.

Acompanhe tudo sobre:AneelCemigEletricidadeEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEnergia elétricaEstatais brasileirasHidrelétricasServiçosUsinas

Mais de Mundo

Trump está '100%' seguro de que alcançará acordo sobre tarifas com UE

Hamas afirma que está pronto para libertar os últimos reféns, mas recusa acordo provisório de trégua

Trump diz que está relutante em continuar aumentando as tarifas sobre a China

Trump diz que 'não tem pressa' para usar a opção militar contra o Irã