Mundo

Celso Amorim toma posse nesta segunda na Defesa

Domingo, em Brasília, um grupo de esposas de militares e integrantes da reserva protestou durante solenidade da troca da bandeira nacional na praça dos Três Poderes

Celso Amorim: novo ministro da Defesa enfrenta resistência de alguns militares (Agência Brasil)

Celso Amorim: novo ministro da Defesa enfrenta resistência de alguns militares (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 09h14.

Brasília - O embaixador Celso Amorim toma posse nesta segunda-feira (8) à frente do Ministério da Defesa em meio a uma insatisfação das Forças Armadas com o orçamento destinado à área.

Domingo, em Brasília, um grupo de esposas de militares e integrantes da reserva protestou durante solenidade da troca da bandeira nacional na praça dos Três Poderes. Eles pediram melhores salários e criticaram o que chamam de sucateamento das Forças.

Os problemas orçamentários da Defesa, que sofreu pesado corte no início do ano por ordem da presidente Dilma Rousseff, foram apontados como motivo de insatisfação de Nelson Jobim, que acabou deixando o cargo depois de uma sequência de declarações polêmicas.

As reivindicações salariais são mais fortes na base da carreira. Taifeiros, soldados, cabos e sargentos, segundo os familiares, recebem soldo incompatível com o trabalho que exercem quando se leva em comparação os rendimentos de profissionais da polícia militar e bombeiros do Distrito Federal.

"O salário nosso é terrível", resume Genilvaldo da Silva, presidente da Associação dos Militares da Ativa, da Reserva e Pensionistas (Amarp).

Acompanhe tudo sobre:Celso AmorimGoverno DilmaMinistério da DefesaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Mundo

Thiago Ávila, ativista brasileiro, fica detido em Israel após se recusar a assinar deportação

Irã ameaça bombardear instalações nucleares 'ocultas' de Israel se for atacado

Greta Thunberg diz que membros da Flotilha da Liberdade foram 'ilegalmente atacados e sequestrados'

UE anuncia 18º pacote de sanções contra Rússia, que inclui limite ao preço do petróleo