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Celebridades buscam recursos para vítimas no Nepal

Mais de 3.700 pessoas morreram e pelo menos 6.500 ficaram feridas quando o terremoto de magnitude 7,9 abalou o país no sábado


	J. K. Rowling: "estou doando para a Oxfam, por favor, unam-se a mim"
 (Suzanne Plunkett/Files/Reuters)

J. K. Rowling: "estou doando para a Oxfam, por favor, unam-se a mim" (Suzanne Plunkett/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 11h42.

Londres - Governos, agências de ajuda humanitária e celebridades intensificaram nesta segunda-feira as ações para busca de recursos de ajuda aos sobreviventes de um terremoto que deixou muitos mortos e feridos no Nepal, ao mesmo tempo que aumentam as dificuldades no país por causa da falta de comida, água e abrigo.

Mais de 3.700 pessoas morreram e pelo menos 6.500 ficaram feridas quando o terremoto de magnitude 7,9 abalou o Nepal no sábado, derrubando casas e provocando avalanches no Himalaia.

O governo do Nepal apelou por ajuda externa para lidar com as consequências do pior terremoto a atingir esse país do sul da Ásia desde 1934, quando 8.500 morreram.

"Coração no #Nepal hoje. Conheci pessoas maravilhosas lá há 4 semanas. Estou doando para a Oxfam, por favor, unam-se a mim", tuitou a autora da série Harry Potter, J. K. Rowling.

Especialistas em ajuda recorreram ao Twitter para estimular pessoas bem-intencionadas a enviar dinheiro para grupos de ajuda humanitária de reputação, em vez de se apressaram com doações de produtos não desejados ou outro tipo de auxílio.

De acordo com o Serviço de Acompanhamento Financeiro das Nações Unidas, 5,7 milhões de dólares foram entregues até agora, sendo a Grã-Bretanha a maior doadora, seguida pelos Estados Unidos e Japão.

O Banco de Desenvolvimento Asiático disse nesta segunda-feira que estava oferecendo uma doação de 3 milhões de dólares para tendas, assistência médica, alimentos e água potável. O banco também anunciou a entrega de cerca de 200 milhões para os esforços de recuperação.

A Organização Mundial da Saúde, que informou que os hospitais da capital, Katmandu, ficaram sobrecarregados por causa da quantidade de vítimas de prédios destruídos, disse ter liberado 175 mil dólares em fundos e apelou por ajuda de milhões de dólares.

Médicos estariam tratando dos sobreviventes nas ruas, disse a OMS.

A Grã-Bretanha, que enviou médicos e equipes de busca e salvamento para o Nepal no fim de semana, anunciou um pacote de ajuda de 7,5 milhões de dólares.

O Comité Emergencial para Desastres, uma aliança das 14 principais instituições de caridade do Reino Unido lançou um apelo por dinheiro, na sequência de chamados feitos pela Christian Aid, Handicap International e Internews, entre outras organizações de ajuda.

À medida que a escala do desastre ficou mais clara no fim de semana, os trabalhadores humanitários e outros especialistas estimularam o público a ficar atento às lições aprendidas depois de outras grandes catástrofes, como o terremoto de 2010 no Haiti e o tsunami do Oceano Índico em 2004.

"Maneiras de NÃO ajudar #TerremotoNepal: doar a novas instituições de caridade que aparacem de repente (normalmente fraude), coletar coisas para enviar, tentar ir você mesmo", tuitou Laura Seay, cientista política do Colby College.

"Depois do terremoto no Haiti, doações de americanos bem-intencionados tomaram espaço na pista do aeroporto, impedindo a passagem de suprimentos básicos", disse.

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