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Celac traiu democracia com apoio a Cuba, segundo EUA

Segundo o país, o encontro trai os princípios democráticos ao apoiar o regime cuabno

Visão geral da Segunda Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em 29 de janeiro de 2014, em Havana
 (Adalberto Roque/AFP)

Visão geral da Segunda Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em 29 de janeiro de 2014, em Havana (Adalberto Roque/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 07h14.

Washington - O governo dos Estados Unidos acusou os países da América Latina e do Caribe, nesta quinta-feira, de "traírem" os princípios democráticos, ao apoiar o regime cubano durante a cúpula da Celac, em Havana, declarou um porta-voz do Departamento de Estado.

"Estamos decepcionados que a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), em sua declaração final, tenha traído a dedicação aberta da região aos princípios democráticos, ao apoiar o sistema unipartidário em Cuba", disse o porta-voz.

Possivelmente no que significou o mais forte apoio da América Latina e do Caribe a Cuba desde 1959, os 33 chefes de Estado da região e líderes da Organização de Estados Americanos (OEA) e da ONU foram a Havana para a cúpula do organismo. Estados Unidos e Canadá não são membros da Celac.

No acordo mais simbólico do encontro, que terminou na quarta-feira, o presidente cubano, Raúl Castro, proclamou a América Latina e o Caribe como "zona de paz".

Os 33 países assumiram "o compromisso permanente com a solução pacífica de controvérsias para banir para sempre o uso de e a ameaça da força na região", disse Castro.

O encontro enfureceu Washington, que mantém um embargo contra a ilha.

O governo americano considerou a declaração "particularmente inexplicável" para uma organização que "supostamente apóia a democracia e os direitos humanos", completou o funcionário do Departamento de Estado consultado pela AFP e que pediu para não ser identificado.

"Consideramos especialmente desanimador e inconsistente que a Celac tenha decidido aceitar, sem questionar, as ações repressivas do país anfitrião para privar seus cidadãos de expressar pacificamente suas aspirações democráticas", afirmou.

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