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Cazaquistão apoia criar prêmio para desarmamento nuclear

Nazarbayev proporá a adoção deste prêmio durante uma reunião internacional que será realizada em novembro na capital cazaque


	Nursultan Nazarbayev: "Necessitamos de ações concretas para promover em nosso planeta um futuro livre de armas nucleares"
 (Nicholas Kamm / AFP)

Nursultan Nazarbayev: "Necessitamos de ações concretas para promover em nosso planeta um futuro livre de armas nucleares" (Nicholas Kamm / AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 16h06.

Astana - O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, apoiou nesta segunda-feira a ideia de estabelecer um prêmio internacional que contribua ao desarmamento nuclear durante a conferência internacional "Construindo um mundo livre de armas nucleares" realizada em Astana.

"Gosto da ideia de criar um prêmio. Temos que pensar no nome. Provavelmente seria correto chamá-lo de prêmio para o desarmamento nuclear", declarou Nazarbayev.

Para o ex-secretário de Energia dos Estados Unidos, Daniel Poneman, "o prêmio é uma boa ideia, tanto neste como em outros campos, já que motiva as pessoas a perseguir objetivos que o mundo considera importantes", segundo afirmou à Agência Efe.

A iniciativa surgiu de Sarwat Chowdhury, copresidente da organização Parlamentares pela Não-Proliferação Nuclear e o Desarmamento que, em seu discurso no fórum, pediu cooperação internacional para criar um prêmio que recompensasse os esforços pelo desarmamento nuclear.

Nazarbayev proporá a adoção deste prêmio durante uma reunião internacional que será realizada em novembro na capital cazaque e que contará com a participação de chefes de Estado, líderes empresariais e ativistas.

"Agora é preciso ir além dos pedidos. Necessitamos de ações concretas para promover em nosso planeta um futuro livre de armas nucleares. É necessário para a felicidade e a prosperidade da próxima geração", destacou o presidente do país centro-asiático.

Durante a conferência, Nazarbayev propôs também às potências nucleares um acordo sobre a redução dos arsenais de armas nucleares.

Segundo sua opinião, um dos passos indiscutíveis nesta direção é o desenvolvimento e a adoção de um novo convênio sobre as armas nucleares. 

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