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Cazaquistão alerta sobre aumento de terroristas no mundo

O líder cazaque acrescentou que "uma escalada significativa da violência aumentou o número de vítimas entre a população civil"


	Nursultan Nazarbayev: o líder cazaque manifestou a necessidade de "criar uma rede mundial para lutar contra o terrorismo, sob o controle das Nações Unidas"
 (Getty Images)

Nursultan Nazarbayev: o líder cazaque manifestou a necessidade de "criar uma rede mundial para lutar contra o terrorismo, sob o controle das Nações Unidas" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 14h31.

Burabay - O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, disse nesta sexta-feira durante um discurso na cúpula da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) que "o aumento dos grupos terroristas enfraquece os alicerces da ordem mundial existente".

O líder cazaque e anfitrião da reunião acrescentou que "uma escalada significativa da violência aumentou o número de vítimas entre a população civil, principalmente de mulheres e crianças".

Nazarbayev considerou que a violência "foi responsável pelo maior registro de emigração forçada da população civil do norte da África e do Oriente Médio à Europa desde a Segunda Guerra Mundial".

O presidente cazaque considerou que "a solução para este problema passaria por enormes recursos financeiros e humanos".

Nazarbayev ventilou a possibilidade "dos terroristas se envolverem entre os refugiados, a fim de desestabilizar a sociedade".

Perante estas situações, o líder cazaque manifestou a necessidade de "criar uma rede mundial para lutar contra o terrorismo, sob o controle das Nações Unidas".

Enquanto isso, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou que "milhares de imigrantes da Rússia e de países da CEI lutam no lado do Estado Islâmico". "Não devemos permitir que retornem para casa para aplicar a experiência obtida na Síria".

"Quero insistir na importância da cooperação na luta contra o terrorismo internacional no marco de nossa Comunidade", acrescentou.

Segundo diversas estimativas, de cinco mil a sete mil pessoas da Rússia e de outros países da CEI lutam com o Estado Islâmico.

O presidente russo propôs "garantir um funcionamento eficaz do Centro Antiterrorista da CEI para continuar com a coordenação do trabalho dos serviços de segurança".

Putin acrescentou que "é particularmente importante vigiar de perto a situação nas fronteiras exteriores da Comunidade".

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