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Cate Blanchett é criticada por apoiar imposto ecológico

Em campanha televisiva, a atriz defendeu a aplicação de taxas a empresas para reduzir suas emissões poluentes

Blanchett, conhecida por ser uma grande defensora do meio ambiente, gastou recentemente US$ 10 milhões para tornar sua luxuosa mansão em Sydney mais ecológica (Getty Images)

Blanchett, conhecida por ser uma grande defensora do meio ambiente, gastou recentemente US$ 10 milhões para tornar sua luxuosa mansão em Sydney mais ecológica (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 09h55.

Sydney - A atriz australiana Cate Blanchett foi alvo de duras críticas em seu país após aparecer em uma iniciativa a favor de aplicar um imposto às empresas para reduzir suas emissões poluentes, publicou nesta segunda-feira (horário de Sydney) a imprensa local.

Na campanha de televisão, financiada por grupos sindicais e ecologistas como o Greenpeace, a estrela de Hollywood pede aos cidadãos que respaldem a controvertida proposta, que o Governo de Canberra quer apresentar ao Parlamento dentro de um ano.

Mas os opositores do imposto, como o líder nacionalista no Senado australiano, Barnaby Joyce, acusaram Blanchett de ignorar as necessidades e carências do povo, segundo o jornal "The Australian".

"É lindo ver os multimilionários que não vão ser afetados dizer quanto é bom (este eventual imposto)", assinalou também e com ironia Terri Kelleher, integrante da Associação de Famílias Australianas.

A Austrália é uma das nações mais poluentes do mundo em termos per capita, com uma taxa cinco vezes maior que a da China, justamente o principal mercado para suas exportações de carvão e outros recursos naturais.

A atriz se mantém em silêncio, embora colegas e membros do Executivo australiano se manifestaram para combater a chuva de críticas.

Blanchett, conhecida por ser uma grande defensora do meio ambiente, gastou recentemente US$ 10 milhões para tornar sua luxuosa mansão em Sydney mais ecológica.

A imprensa local também assegura que a atriz é obsessiva com a duração de seus deslocamentos e tenta reduzi-los a 20 quilômetros por semana de carro.

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