Mundo

Catalães definem pergunta de consulta por soberania de 2014

O presidente regional da Catalunha definiu com a esquerda nacionalista a pergunta da consulta que pretende realizar em 9 de novembro de 2014


	Manifestantes favoráveis à independência da Catalunha carregam bandeiras: "Você quer que a Catalunha seja um Estado?", será a pergunta
 (REUTERS/Albert Gea)

Manifestantes favoráveis à independência da Catalunha carregam bandeiras: "Você quer que a Catalunha seja um Estado?", será a pergunta (REUTERS/Albert Gea)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 12h24.

Barcelona - O presidente regional da Catalunha, Artur Mas, definiu nesta quinta-feira com a esquerda nacionalista a pergunta da consulta que pretende realizar em 9 de novembro de 2014: "Você quer que a Catalunha seja um Estado?".

Em caso afirmativo, a pergunta daria opção a uma outra questão, se os cidadãos querem que o Estado seja independente, confirmaram à Agência Efe fontes da negociação.

Os grupos que chegaram ao acordo com o presidente catalão foram a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), a Iniciativa pela Catalunha (ICV) e a CUP.

O compromisso de uma consulta pela soberania foi definida por um acordo feito pelo CiU, partido que governa a região, com o ERC, para que Mas assumisse a presidência do Executivo regional em 24 de dezembro do ano passado.

No mês seguinte, o Parlamento catalão aprovou uma declaração para realizar uma consulta popular sobre a autodeterminação, com o voto dos nacionalistas e independentistas.

O governo espanhol afirma que a consulta não tem respaldo da Constituição espanhola, mesma posição do partido Socialista (PSOE), principal grupo de oposição

Acompanhe tudo sobre:CatalunhaEspanhaEuropaPiigsPolítica

Mais de Mundo

Após impor tarifa de 50%, governo Trump inicia investigação comercial contra o Brasil, diz jornal

Trump confirma avanços em negociações comerciais com União Europeia

EUA impedirá que imigrantes peçam liberdade sob fiança em processo de deportação

Trump diz que vai taxar produtos do Brasil em 50% porque 'eu posso'