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Casos de covid-19 passam de 9 milhões com aceleração no Brasil e na Índia

Primeiro caso de covid-19 foi registrado na China no início de janeiro e o mundo levou até meados de maio para atingir 4,5 milhões de casos

Aglomeração no Rio de Janeiro: país está flexibilizando quarentena (Ricardo Moraes/Reuters)

Aglomeração no Rio de Janeiro: país está flexibilizando quarentena (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de junho de 2020 às 12h57.

Última atualização em 22 de junho de 2020 às 12h59.

Os casos globais do novo coronavírus ultrapassaram 9 milhões nesta segunda-feira, com o Brasil e a Índia enfrentando um aumento nas infecções, e os Estados Unidos, a China e outros países também atingidos pela Covid-19 relatando novos surtos, segundo uma contagem da Reuters.

O primeiro caso de Covid-19 foi registrado na China no início de janeiro e o mundo levou até meados de maio para atingir 4,5 milhões de casos. Foram necessárias apenas cinco semanas para dobrar para 9 milhões de casos, segundo a contagem.

Os Estados Unidos têm o maior número de infecções no mundo, com cerca de 2,2 milhões, o equivalente a 25% de todos os casos relatados.

Os dados compilados pela Reuters mostram que a doença está se espalhando mais rapidamente na América Latina, que agora responde por 23% de todos as infecções no mundo.

O Brasil tem o segundo maior número de casos do mundo, atrás dos Estados Unidos, e a Índia está a caminho de ultrapassar a Rússia como o terceiro país mais afetado.

O número de infecções globais continua a aumentar a uma taxa de 1% a 2% ao dia desde o início de junho, à medida que muitos países, incluindo o Brasil, estão tomando medidas para flexibilizar as medidas de isolamento adotadas para conter a disseminação.

Na sexta-feira, os casos globais tiveram um aumento recorde de 176.000 em um único dia, segundo a contagem da Reuters, uma vez que o Brasil registrou mais de 54.000 --o maior número de casos reportados em 24 horas por um país-- devido à inclusão de casos de dias anteriores que estavam represados.

As mortes no mundo passam de 464.000 e dobraram em sete semanas.

A crise está se aprofundando no Brasil, onde o número de mortos é superior a 50.000, não há testagem em massa e o país está há mais de um mês com um general como ministro interino da Saúde.

Nos Estados Unidos, que têm cerca de 120.000 mortes, os casos voltaram a aumentar depois de recuarem por mais de um mês. A China também está tentando conter um novo surto em Pequim, onde afirma ter capacidade para testar mais de 1 milhão de pessoas por dia somente na cidade.

Em seu melhor dia, os Estados Unidos testaram mais de 594.000 pessoas em todo o país, mas frequentemente testam menos.

Mesmo na Alemanha, um país considerado bem-sucedido em conter o vírus e limitar as mortes, as taxas de infecção estão subindo acima do nível necessário para contenção a longo prazo.

Existem pontos positivos, no entanto, como a Espanha reabrindo suas fronteiras, as taxas de mortalidade em queda na Itália, e a Grécia recebendo um retorno de turistas estrangeiros.

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