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Casos de covid-19 nos EUA atingem maior número em seis meses

País relata 94.819 casos na média de sete dias, um aumento de cinco vezes em menos de um mês. Nas próximas semanas, casos podem chegar a 200 mil por dia devido à variante delta

EUA: na última quarta-feira, casos passaram de 100 mil (Alvaro Calvo/Getty Images)

EUA: na última quarta-feira, casos passaram de 100 mil (Alvaro Calvo/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de agosto de 2021 às 18h31.

Última atualização em 6 de agosto de 2021 às 22h05.

Os Estados Unidos atingiram o número mais alto de novos casos de covid-19 em seis meses ao passar de 100.000 infecções relatadas na quarta-feira, de acordo com uma contagem da Reuters, enquanto a variante delta se alastra por áreas onde as pessoas não foram vacinadas.

O país relata 94.819 casos na média de sete dias, um aumento de cinco vezes em menos de um mês. A média de sete dias fornece o quadro mais preciso do quão rápido os casos estão aumentando, já que alguns estados só relatam infecções uma vez por semana ou só nos dias úteis.

Sete estados com as taxas de vacinação contra covid-19 mais baixas Flórida, Texas, Missouri, Arkansas, Louisiana, Alabama e Mississippi responderam por cerca de metade dos casos novos e hospitalizações do país na última semana, disse o coordenador da Casa Branca contra a covid-19, Jeff Zients.

Nas próximas semanas, os casos podem chegar a 200.000 por dia devido à variante delta altamente contagiosa, disse Anthony Fauci, principal especialista em doenças infecciosas dos EUA.

"Se aparecer outra [variante] que tenha uma capacidade igualmente alta de se transmitir, mas que também seja muito mais grave, realmente podemos estar encrencados", disse Fauci em entrevista. "As pessoas que não estão sendo vacinadas pensam equivocadamente que só se trata delas. Mas não se trata. Trata-se de todos os outros, também."

Para combater a disparada causada pela delta, os Estados Unidos planejam dar vacinas de reforço contra a covid-19 aos americanos com sistemas imunológicos comprometidos, disse Fauci.

Ao fazê-lo, os EUA se somam a Alemanha e França, desconsiderando um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para não administrem vacinas de reforço até que mais pessoas de todo o mundo sejam vacinadas.

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