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Caso de mulher sequestrada por jornalista comove à Argentina

A história mobilizou a cidade de Coronel Suárez (a 550 quilômetros de Buenos Aires), onde hoje a polícia deteve a jornalista de um canal de televisão local


	Igreja em Coronel Suárez, na Argentina: A vítima teria permanecido presa pelo casal durante três meses
 (Wikimedia Commons)

Igreja em Coronel Suárez, na Argentina: A vítima teria permanecido presa pelo casal durante três meses (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 20h04.

Buenos Aires - O caso de uma mulher que foi supostamente sequestrada, violentada e até alimentada com ração para cachorros comove à Argentina, onde nesta terça-feira uma jornalista acusada junto com um homem pelo rapto se negou a depor perante a Justiça.

A história mobilizou a cidade de Coronel Suárez (a 550 quilômetros de Buenos Aires), onde hoje a polícia deteve Alicia Estefanía Heit, jornalista de um canal de televisão local, acusada pelo sequestro de outra mulher, de 33 anos.

Fontes policiais citadas pela agência oficial ''Télam'' indicaram que também estava sendo procurado o marido da jornalista, identificado como Jesús Olivera.

A vítima teria permanecido presa pelo casal durante três meses, período onde supostamente foi violentada, golpeada e até alimentada com comida para cachorros, o que fez com que a mulher perdesse cerca de 30 quilos durante seu cativeiro.

A jovem conseguiu escapar nas últimas horas da casa onde estava aprisionada, avisou à polícia e agora permanece internada no Hospital Municipal de Coronel Suárez.

Segundo o médico policial Francisco Rtalezzi, a jovem estava ''em um estado calamitoso, com um alto grau de desnutrição e desidratação, com fraqueza muscular e lesões graves''.

Fontes judiciais e policiais citadas pela ''Télam'' indicaram que no local do cativeiro foram encontrados computadores, telefones celulares e ''material vinculado com a causa, como vídeos com cenas de abusos sexuais''.

O advogado de Alicia Heit, Claudio Lofvall, declarou que a jornalista ''estava surpresa com a denúncia porque tinha uma relação de amizade com a suposta vítima há dois anos e que ela viveu em sua casa por poucos meses''.

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