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Caso Assange reúne chanceleres do Equador e Reino Unido

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, está prestes a completar um ano abrigado na embaixada equatoriana em Londres, Inglaterra


	O fundador do site WikiLeaks Julian Assange: o Portal WikiLeaks, fundado pelo australiano, divulgou em novembro de 2010 vários documentos confidenciais envolvendo não só os Estados Unidos, mas diversos governos.
 (Mladen Antonov/AFP)

O fundador do site WikiLeaks Julian Assange: o Portal WikiLeaks, fundado pelo australiano, divulgou em novembro de 2010 vários documentos confidenciais envolvendo não só os Estados Unidos, mas diversos governos. (Mladen Antonov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília – O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, confirmou hoje (10), por intermédio de sua conta na rede social Twitter, que no próximo dia 16 visitará o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que está prestes a completar um ano abrigado na embaixada equatoriana em Londres, Inglaterra. Patiño deverá reunir-se também com o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, na busca por uma solução que permita a Assange deixar o país rumo ao Equador.

Patiño é o representante mais graduado do governo equatoriano a visitar Assange, desde que ele está abrigado na embaixada. Em setembro, o chanceler equatoriano se reuniu com Hague, em Nova York, Estados Unidos, quando comprometeram-se a buscar uma saída diplomática para o caso.

Assange buscou abrigo na Embaixada do Equador na tentativa de evitar sua extradição para a Suécia. As autoridades suecas querem interrogá-lo sobre delitos de ordem sexual. Porém, Assange teme que a Suécia autorize sua extradição para os Estados Unidos, onde deve responder sobre o vazamento de informações consideradas sigilosas.

O Portal WikiLeaks, fundado pelo australiano, divulgou em novembro de 2010 vários documentos confidenciais envolvendo não só os Estados Unidos, mas diversos governos. O governo do Equador concedeu asilo político a Assange, mas ele não pode deixar a embaixada equatoriana em Londres, por falta de salvo-conduto, documento necessário para sua saída do país.

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