Mundo

Casa onde cresceu Chávez é incendiada por manifestantes

Dezenas de manifestantes, alguns com os rostos cobertos com camisetas, bloquearam com barricadas algumas das principais vias de Barinas

Hugo Chávez: Chávez (1959-2013) foi presidente do país entre 1999 a 2013 (Marco Bello/Reuters)

Hugo Chávez: Chávez (1959-2013) foi presidente do país entre 1999 a 2013 (Marco Bello/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2017 às 20h57.

Caracas - A velha casa onde o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez passou parte de sua infância, na cidade de Barinas, foi incendiada nesta segunda-feira por manifestantes enfurecidos, em meio a violentos distúrbios que deixaram um jovem morto, vários escritórios públicos queimados, dezenas de comércios saqueados e uma base da Guarda Nacional atacada.

Dezenas de manifestantes, alguns com os rostos cobertos com camisetas, bloquearam com barricadas algumas das principais vias de Barinas, capital do Estado de mesmo nome no noroeste do país.

A casa onde viveu Chávez foi incendiada, segundo o deputado opositor Pedro Luis Castillo, que vive na cidade.

Castillo disse que também foram incendiadas as sedes regionais do Conselho Nacional Eleitoral, do governista Partido Socialista Unidos da Venezuela e um instituto estatal de moradia.

O deputado acrescentou que os manifestantes atacaram e tomaram uma base da Guarda Nacional.

Chávez (1959-2013) foi presidente do país entre 1999 a 2013. Após sua morte, o poder foi assumido por seu último vice, o atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O atual líder é alvo de críticas e grandes protestos, em meio a uma grave crise econômica.

Fonte: Associated Press

Acompanhe tudo sobre:Hugo ChávezIncêndiosNicolás MaduroProtestos no mundoVenezuela

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'