Mundo

Casa na Austrália onde crianças foram mortas será demolida

Casa onde uma mãe australiana supostamente matou oito crianças, a maioria delas seus filhos, deve ser demolida, seguindo a cultura indígena local

Local onde crianças foram mortas na Austrália: Thaiday foi acusada de oito assassinatos, por conta das mortes das crianças que tinham entre 2 e 14 anos (Stringer/Reuters)

Local onde crianças foram mortas na Austrália: Thaiday foi acusada de oito assassinatos, por conta das mortes das crianças que tinham entre 2 e 14 anos (Stringer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 09h38.

Sydney - A casa onde uma mãe australiana supostamente matou oito crianças, a maioria delas seus filhos, deve ser demolida, seguindo a cultura indígena local, e ser substituída por um memorial, disse uma autoridade do governo nesta segunda-feira.

O destino da casa, na cidade tropical de Cairns, no norte do país, era discutido no mesmo momento em que um juiz negou o pedido de transferência do caso contra Raina Mersane Ina Thaiday, de 37 anos, para um tribunal para acusações relacionadas à saúde mental.

Thaiday era mãe de quatro meninos e três meninas que foram mortos. A oitava criança era sua sobrinha. O governo de Queensland concordou com a demolição da casa por causa da natureza horrível das mortes e para seguir a cultura indígena, disse o deputado de Queensland Gavin King.

“Depois de muita consulta nós vamos remover a casa”, disse ele no parque onde as crianças mortas costumavam brincar. Ele disse que o governo vai discutir com a comunidade o memorial que substituirá a casa.

Thaiday foi acusada no domingo de oito assassinatos, por conta das mortes das crianças que tinham entre 2 e 14 anos.

O magistrado Alan Comans negou o pedido para o que o caso fosse considerado de saúde mental, por, segundo ele, ser ainda muito cedo para tal requisição.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaCriançasCrimePaíses ricos

Mais de Mundo

Magnata vietnamita terá que pagar US$ 11 bi se quiser fugir de pena de morte

França afirma que respeitará imunidade de Netanyahu se Corte de Haia exigir prisão

Em votação apertada, Parlamento Europeu aprova nova Comissão de Ursula von der Leyen

Irã ativa “milhares de centrífugas” em resposta à agência nuclear da ONU