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Casa Branca vai tomar ações contra violência armada

Obama incumbiu o vice-presidente Joe Biden de elaborar propostas, após o massacre na escola de Newtown, no Estado de Connecticut

Barack Obama considera tomar ações executivas para conter a violência armada no país, afirmou na quarta-feira o vice-presidente Joe Biden (Win McNamee/Getty Images)

Barack Obama considera tomar ações executivas para conter a violência armada no país, afirmou na quarta-feira o vice-presidente Joe Biden (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 07h49.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, considera tomar ações executivas para conter a violência armada no país, afirmou na quarta-feira o vice-presidente Joe Biden, ao sugerir que algumas legislações federais sobre o uso de armas de fogo serão mudadas, mesmo se não houver apoio do Congresso.

"O presidente vai agir", disse Biden, na abertura das reuniões com grupos interessados no tema. Ele foi incumbido por Obama de elaborar propostas, após o massacre na escola de Newtown, no Estado de Connecticut, quando 26 pessoas foram mortas por um atirador, das quais 20 eram crianças. Funcionários da Casa Branca disseram, contudo, que nenhuma decisão foi tomada sobre os passos do governo.

Biden se reuniu com grupos de defesa de armas de segurança, assim como vítimas e sobreviventes de tiroteios. Ele também convocou governadores, prefeitos e outras autoridades locais para o encontro.

Segundo um dos participantes da reunião privada, o vice-presidente afirmou que espera entregar as recomendações a Obama na próxima semana. No encontro de ontem, houve consenso sobre melhorar as verificações de antecedentes dos compradores de armas e sobre a proibição de rifles de assalto e de alta capacidade.

No entanto, Biden deverá enfrentar resistência à maioria dessas ideias na reunião de hoje com a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), a mais poderosa entidade dos EUA defensora do uso de armas, e de outros grupos defensores dos mesmos direitos.

A Wal-Mart, a maior rede vendedora de armas de fogo do país, informou inicialmente que não participaria do encontro com Biden, mas ontem decidiu que iria enviar um representante à reunião. As informações são da Dow Jones.

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