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Casa Branca pressiona por novas leis após ciberataque

O governo americano admitiu que hackers acessaram dados pessoais de quatro milhões de atuais e antigos funcionários do governo federal


	"Precisamos que o Congresso dos EUA saia do obscurantismo e entre no século XXI para nos assegurar que temos todas as defesas necessárias para proteger os sistemas informáticos modernos", diz Casa Branca
 (Nicholas Kamm/AFP)

"Precisamos que o Congresso dos EUA saia do obscurantismo e entre no século XXI para nos assegurar que temos todas as defesas necessárias para proteger os sistemas informáticos modernos", diz Casa Branca (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 18h43.

Washington - A Casa Branca pediu ao Congresso, nesta sexta-feira, que saia do "obscurantismo" e aprove novas leis sobre segurança cibernética, citando o recente caso de ciberataque em larga escala que afetou milhões de funcionários federais.

Ontem, o governo americano admitiu que hackers acessaram dados pessoais de quatro milhões de atuais e antigos funcionários do governo federal, um enorme ataque que, segundo a imprensa americana, pode ter sido cometido por hackers chineses.

Aliados do presidente Barack Obama aproveitaram o episódio para pressionar o Congresso, de maioria republicana, por uma nova legislação.

"Precisamos que o Congresso dos Estados Unidos saia do obscurantismo e entre no século XXI para nos assegurar que temos todas as defesas necessárias para proteger os sistemas informáticos modernos", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

A vice-presidente da Comissão de Inteligência do Senado, a democrata Dianne Feinstein, somou-se ao pedido da Casa Branca.

"O Congresso deve agir" para acelerar as notificações sobre falhas e incrementar a cooperação entre o governo e as empresas privadas. "É impossível ignorar essa ameaça", frisou.

"Bilhões de dólares, a informação confidencial de cada americano, inclusive a segurança de infraestrutura-chave como nossa rede energética, usinas nucleares e água potável estão em risco", advertiu.

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