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Casa Branca não deve separar NSA do Comando Cibernético

Governo americano afirmou que manterá uma pessoa responsável tanto pela Agência de Segurança Nacional como pelo Comando Cibernético

General do Exército Keith Alexander, diretor da NSA, durante depoimento no Comitê Judiciário do Senado, em Washington (Gary Cameron/Reuters)

General do Exército Keith Alexander, diretor da NSA, durante depoimento no Comitê Judiciário do Senado, em Washington (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 20h20.

Washington - O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que manterá uma pessoa responsável tanto pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) como pelo Comando Cibernético, dos militares, apesar dos pedidos para dividir o cargo depois de revelações sobre a vasta operação de vigilância eletrônica empreendida pela agência de espionagem.

A Casa Branca estudou a possibilidade de separar as duas agências, possivelmente dando à NSA um líder civil pela primeira vez em seus 61 anos de existência, para assim aplacar a controvérsia cobre seus programas, revelados pelo ex-prestador de serviços Edward Snowden.

Tanto a NSA como o Comando Cibernético - encarregado do ciberespaço - estão agora sob o comando do mesmo homem, o general do Exército Keith Alexander, que se aposentará em março. Considerando que o chefe do Comando Cibernético tem de ser um oficial militar, a decisão da Casa Branca significa que o sucessor de Alexander também virá das Forças Armadas.

"Depois de uma cuidadosa análise da inteligência, o governo decidiu manter as posições de diretor da NSA e comandante do Comando Cibernético juntas, como uma só função, já que uma posição dual é a abordagem mais eficaz para realizar as missões das duas agências", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden.

"Sem o arranjo da dupla função, procedimentos elaborados teriam de ser postos em prática para garantir a continuidade de uma coordenação eficaz e evitar criar capacidades duplicadas em cada organização." A Casa Branca anunciou que Obama tinha recebido recomendações de um painel externo sobre quais restrições poderiam ser apontadas para a NSA e que as 40 recomendações seriam analisadas.

"Esperamos que nossa revisão interna completa seja concluída em janeiro e o presidente, portanto, faça comentários para nortear os resultados de nosso trabalho", declarou Hayden.

A reavaliação foi motivada pelas revelações públicas da espionagem da NSA, incluindo informações de que o telefone da chanceler alemã, Angela Merkel, e comunicações da presidente Dilma Rousseff estavam sendo monitorados.

Com sede em Fort Meade, no Estado de Maryland, o Comando Cibernético tenta detectar e barrar infiltrações nos computadores dos militares e outras redes sigilosas dos EUA por adversários como China, Irã e Coreia do Norte.

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