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Casa Branca: Mulheres que acusam Trump de assédio estão mentindo

Porta-voz tentou evitar o assunto mas garantiu que a posição oficial da presidência é de que todas as 16 mulheres que acusam Trump são mentirosas

Donald Trump (Ralph Freso/Getty Images)

Donald Trump (Ralph Freso/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de outubro de 2017 às 11h57.

Washington - A Casa Branca afirmou nesta sexta-feira que todas as mulheres que acusaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de assédio sexual estão mentindo e que esta é a posição oficial sobre a questão.

Uma jornalista disse durante a entrevista coletiva da Casa Branca para a porta-voz de Trump, Sarah Sanders, que "pelo menos 16 mulheres" acusaram o atual presidente de assédio sexual durante o transcurso da campanha eleitoral e lhe perguntou se a posição "oficial" é que "todas elas estão mentindo".

"Sim, fomos claros nisso desde o princípio, e o presidente falou a respeito", respondeu Sanders antes de passar rapidamente para a próxima pergunta.

Em meados deste mês, Trump garantiu que é "falsa" a informação que foi publicada no site "Buzzfeed" de que ele teria que entregar aos tribunais os documentos gerados por sua campanha eleitoral sobre as mulheres que o acusaram de abuso sexual.

De acordo com o "Buzzfeed", a Suprema Corte do estado de Nova York pediu a Trump que entregue antes de 31 de outubro todos os documentos, inclusive fotografias e gravações, que a sua campanha presidencial gerou sobre as mulheres que o acusaram de abusos.

A intimação é parte de um processo por difamação interposto contra Trump por Summer Zervos, uma ex-participante de seu programa televisivo "The Apprentice" ("O Aprendiz", na versão em português).

Zervos foi uma das mulheres que acusaram Trump de abuso sexual no final do ano passado ao lado de outras, como Jessica Leeds e Rachel Crooks, que ofereceram ao jornal "The New York Times" suas versões.

A intimação judicial também reivindica documentos sobre o vídeo de 2005, vazado em outubro do ano passado, em plena campanha eleitoral, no qual Trump presumia que podia "tocar nas partes íntimas" das mulheres simplesmente porque era famoso.

As denúncias recentes de abuso sexual de dezenas de mulheres contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein deram certo protagonismo ao retorno das acusações contra Trump aos noticiários.

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