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Casa Branca insiste em que cessar-fogo em Gaza 'só beneficiaria o Hamas'

Porta-voz também fez um pedido ao governo de Israel para evitar qualquer medida rígida contra os civis na região

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram em 7 de outubro no sul do país (Agence France-Presse/AFP)

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram em 7 de outubro no sul do país (Agence France-Presse/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 24 de outubro de 2023 às 16h20.

Última atualização em 24 de outubro de 2023 às 16h25.

Uma trégua em Gaza "só beneficia o Hamas", insistiu a Casa Branca nesta terça-feira, 24, enquanto Israel multiplica os ataques aéreos ao grupo islamista palestino, em represália contra a ação letal em seu território no começo do mês.

"Um cessar-fogo neste momento realmente só beneficia o Hamas", disse à imprensa o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

O porta-voz instou Israel a evitar as vítimas civis, mas considerou inevitável que ocorram.

"Isto é guerra. É combate. É sangrento, feio e será complicado e civis inocentes ficarão feridos no futuro", declarou.

Enquanto isso, a situação humanitária no território é dramática.

O presidente americano, Joe Biden, considerou, nesta terça, que a entrega de ajuda humanitária a Gaza "não é suficientemente rápida".

Em 7 de outubro, centenas de combatentes do Hamas entraram em território israelense a partir de Gaza, em um ataque sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948.

Mais de 1,4 mil pessoas morreram, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses, que contabilizam, ainda, 220 pessoas levadas como reféns para Gaza.

Segundo o Hamas, movimento islamista que controla a Faixa de Gaza, desde o início da guerra com Israel, 5.791 pessoas morreram no território palestino, incluindo 2,36 mil crianças.

Israel impôs um bloqueio terrestre, marítimo e aéreo à Faixa de Gaza desde que o Hamas, considerado uma organização terrorista por Estados Unidos, União Europeia e Israel, tomou o poder no território, em 2007.

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