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Casa Branca garante que Trump também condenou neonazistas

O presidente americano condenou violência, mas não citou expressamente os supremacistas brancos

O presidente Donald Trump foi criticado por fazer uma crítica genérica ao ataque (Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente Donald Trump foi criticado por fazer uma crítica genérica ao ataque (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de agosto de 2017 às 15h52.

Charlottesville (EUA) - A Casa Branca assegurou neste domingo que a condenação deste sábado do presidente Donald Trump ao ato "de ódio e fanatismo" em Charlottesville, onde uma pessoa morreu e outras 20 ficaram feridas, "certamente" também se referia aos supremacistas brancos que convocaram a marcha.

"O presidente disse ontem com muita contundência que condena todas as demonstrações de violência, fanatismo e ódio", indicou a Casa Branca em um comunicado, assinado por um porta-voz que não se identificou.

"E isso inclui supremacistas brancos, a Ku Klux Klan (KKK), neonazistas e todos os grupos extremistas", acrescentou a nota.

Por último, insistiu no chamado do presidente Trump "à unidade nacional de todos os americanos".

Trump foi alvo de fortes críticas depois que neste sábado condenou "o ódio e o fanatismo" e qualificou de "terrível" o incidente, mas não citou expressamente os supremacistas brancos que tinham convocado a marcha, entre os que encontrava-se David Duke, ex-líder da Ku Klux Klan.

Estes supremacistas protestavam contra a retirada de uma estátua no centro de Charlottesville do general confederado Robert E. Lee, considerado um símbolo da defesa da escravidão e o racismo.

A cidade universitária de cerca de 50.000 habitantes, a apenas 200 quilômetros de Washington, acordou hoje consternada pela caótica jornada de ontem após os violentos choques provocados por uma marcha de supremacistas brancos.

Pouco depois, um motorista investiu contra um grupo de opositores à marcha racista depois que esta foi cancelada pelas autoridades.

Como consequência, uma mulher de 32 anos morreu e outras 20 pessoas sofreram ferimentos de distintas gravidades.

Além disso, dois agentes da polícia estatal da Virgínia morreram na queda do helicóptero em que estavam ajudando nos trabalhos de vigilância para proteger a segurança na cidade. EFE

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