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Casa Branca diz que não há avanço na negociação da dívida

"Não estamos perto de um acordo" admitiu o porta-voz de Obama; data limite é 2 de agosto

Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, ainda acredita em um acordo (Brendan Smialowski/Getty Images)

Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, ainda acredita em um acordo (Brendan Smialowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 15h14.

Washington - A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira que não há avanços a serem informados quanto às negociações em curso para aumentar o teto da dívida pública dos Estados Unidos, desmentindo versões sobre um próximo acordo.

"Não há avanços a anunciar. Não estamos perto de um acordo", afirmou o porta-voz de Barack Obama, Jay Carney, ressaltando, no entanto, que um acordo continua sendo possível a doze dias da data limite de 2 de agosto, na qual o país entrará em default.

Por sua parte, o presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, também negou que se esteja perto de um acordo, mas sua assessoria acrescentou em um comunicado que "as linhas de comunicação continuam abertas".

Obama recebeu na quarta-feira, na Casa Branca, os líderes do Congresso - democratas e republicanos - e reafirmou sua confiança na superação da crise envolvendo a dívida até o dia 2 de agosto, a fim de se evitar um "default" nos Estados Unidos.

"Estou confiante em uma solução", declarou Obama à rede de televisão KMBC de Kansas City (Missouri), antes de fazer um apelo aos dois lados (democrata e republicano).

O presidente saudou ainda os esforços realizados pelo grupo de seis senadores - democratas e republicanos - que propôs na véspera um plano de redução do gasto público de entre 3,6 e 3,7 trilhões de dólares em 10 anos.

"Se adotarmos este tipo de filosofia", disse Obama sobre o plano, "em duas semanas já poderemos estar discutindo outras coisas".

Obama, no entanto, já disse claramente que não apoiará um incremento de curto prazo do limite da dívida por parte do Congresso, lembrou Carney. "O que queremos dizer com isso é que não apoiaremos um acordo de curto prazo se não houver um acordo mais amplo que inclua uma redução do déficit".

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