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Casa Branca diz que não há 'ameaça crível' aos EUA

Governo americano diz que não há ameaça específica ao país e Obama manterá viagem no fim do mês para Paris


	O presidente americano, Barack Obama: manterá viagem para Cúpula do Clima da ONU (COP21)
 (JIM WATSON/AFP)

O presidente americano, Barack Obama: manterá viagem para Cúpula do Clima da ONU (COP21) (JIM WATSON/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2015 às 18h28.

Washington - O governo dos Estados Unidos acredita que, com base em informações coletadas pelos serviços de inteligência após os atentados terroristas ocorridos em Paris, não existe "uma ameaça crível ou específica" contra o país, informou neste sábado a Casa Branca.

Essa foi a mensagem recebida pelo presidente americano, Barack Obama, ao se reunir com o Conselho de Segurança Nacional hoje para analisar os ataques terroristas na capital francesa, indicou a Casa Branca em comunicado. 

Obama manterá viagem

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participará da Cúpula do Clima da ONU (COP21), que acontecerá em Paris no dia 30 de novembro, confirmou neste sábado à Agência EFE fontes da Casa Branca.

Os detalhes sobre a agenda do líder americano, no entanto, ainda não foram revelados. Hoje, Obama convocou reunião do Conselho de Segurança Nacional, para tratar dos ataques terroristas de ontem, provavelmente, também da ida à Paris.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, confirmou neste sábado que a COP21 está confirmada, apesar dos atentados, destacando que a presença de diversos chefes de Estado no país, servirá para que todos os mostrem solidariedade com a população local.

Obama, após encontro com o Conselho de Segurança Nacional, embarcou para viagem previamente agendada, que terá passagem por Turquia, Filipinas e Malásia, sem fazer declarações sobre os atentados.

Ontem, em conversa telefônica, o presidente americano e o francês, François Hollande, confirmaram o compromisso "pessoal" de ambos em conseguir um acordo "ambicioso e durável" sobre mudança climática no COP21.

Após os atentados, os dois mandatários se falaram outra vez, só que sobre o combate ao terrorismo. Obama reiterou o apoio "firme e inquebrantável" dos EUA ao povo francês.

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