Agência de Notícias
Publicado em 20 de outubro de 2025 às 12h46.
O diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Kevin Hassett, afirmou nesta segunda-feira que a Casa Branca não prevê, por enquanto, anunciar um aumento nas tarifas para a Colômbia, um dia depois de o presidente americano, Donald Trump, ter dito que planejava tomar represálias comerciais contra o país em meio a uma crise diplomática.
Hassett não deu detalhes sobre quanto poderiam aumentar as taxas para a Colômbia, que desde abril está sujeita a uma base tarifária de dez por cento, semelhante à imposta pelos EUA à maioria dos países latino-americanos, como parte da guerra comercial iniciada por Trump.
Ambos os países atravessam uma nova crise diplomática depois de Trump ter anunciado o fim da ajuda financeira à Colômbia, acusando o presidente colombiano, Gustavo Petro, de ser “um líder do narcotráfico”.
Petro, que redobrou as críticas a Trump desde que ele ordenou o envio de tropas e equipamentos ao mar do Caribe e ataques contra embarcações sob o pretexto de combater o narcotráfico, negou as acusações e classificou o americano como “grosseiro e ignorante com a Colômbia”.
Horas depois, Trump confirmou que planejava impor novas taxas contra a Colômbia, após o senador republicano Lindsey Graham ter anunciado que a Casa Branca preparava sanções comerciais contra o país.
Trump já havia ameaçado em janeiro impor tarifas de 25% à Colômbia devido à recusa de Petro em receber dois voos de imigrantes deportados, mas o presidente colombiano acabou cedendo.