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Casa Branca descarta ameaça de ataque do EI aos EUA

Ataque do Estado Islâmico: não há atualmente uma ameaça crível e específica para o país


	Ataque do Estado Islâmico: não há atualmente uma ameaça crível e específica para o país
 (Getty Images)

Ataque do Estado Islâmico: não há atualmente uma ameaça crível e específica para o país (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 06h56.

Washington- A Casa Branca afirmou nesta terça-feira que atualmente não existe uma ameaça "crível e específica" de um possível ataque do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em território americano.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu hoje com os membros de seu Conselho de Segurança Nacional para abordar a resposta aos recentes ataques terroristas, cuja autoria foi reivindicada pelo EI, como os ocorridos no dia 13 de novembro em Paris, que causaram pelo menos 130 mortes.

Nessa reunião, Obama foi informado que "não há atualmente uma ameaça crível e específica" para o país procedente do EI, segundo indicou a Casa Branca em comunicado.

Além disso, o presidente instruiu sua equipe de segurança nacional a "seguir intensificando os esforços em curso para debilitar e destruir o EI", segundo o comunicado.

Entre esses esforços está o "aumento" da cooperação militar com os parceiros dos EUA na coalizão internacional criada para lutar contra o EI, assim como o combate às redes de recrutamento de combatentes estrangeiros e "deter" a expansão dos jihadistas fora da Síria e do Iraque.

De acordo com a Casa Branca, Obama insistiu durante essa reunião que para derrotar o EI será necessário "coordenação e cooperação entre uma ampla gama de parceiros em nível global".

Por outro lado, a Casa Branca antecipou que Obama voltará a se reunir nesta quarta-feira com integrantes de sua equipe de segurança nacional para avaliar a situação nos EUA após os ataques de Paris e devido ao início da temporada de férias que começa esta semana com a celebração do Dia de Ação de Graças.

Obama recebeu hoje na Casa Branca o presidente francês, François Hollande, e os dois se comprometeram a "intensificar" seus ataques contra o EI no Iraque e na Síria para "retomar territórios-chave nos dois países".

Além disso, os dois líderes concordaram em combater o financiamento dos jihadistas e em compartilhar melhor suas informações de inteligência.

Ontem, o governo dos EUA emitiu um "alerta mundial de viagem" para seus cidadãos pelo aumento das "ameaças terroristas" de grupos jihadistas como o EI, a Al Qaeda e o Boko Haram.

Nesse alerta, o governo reforça que "os extremistas atacaram grandes eventos esportivos, teatros, mercados ao ar livre e serviços aéreos", e ressalta que no último ano "houve múltiplos ataques em França, Nigéria, Dinamarca, Turquia e Mali". 

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