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Casa Branca culpa o Congresso por atentado em Nova York

A Casa Branca alegou que o Congresso não tem apoiado as propostas de Trump destinadas para endurecer as políticas de controle migratório

NY: "Se a política do presidente tivesse sido implantada isto não teria acontecido", disse porta-voz (Mike Segar/Reuters)

NY: "Se a política do presidente tivesse sido implantada isto não teria acontecido", disse porta-voz (Mike Segar/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 21h24.

Washington - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, culpou o Congresso dos Estados Unidos pelo atentado registrado nesta segunda-feira em Nova York, ao alegar que este não tem apoiado as propostas do presidente, Donald Trump, destinadas para endurecer as políticas de controle migratório.

"O presidente está certamente preocupado com o fato de que o Congresso tem sido incapaz de agir (...). Se o Congresso tivesse feito algo a respeito, isto não teria acontecido", declarou Sarah Sanders durante uma entrevista coletiva.

De acordo com a porta-voz do presidente, o atentado cometido no início desta manhã por parte de Akayed Ullah, no qual quatro pessoas ficaram feridas, aconteceu porque o jovem, que nasceu em Bangaldesh, conseguiu entrar no país em fevereiro de 2011, graças a um visto de reagrupamento familiar.

O Executivo de Trump vem trabalhando desde janeiro em um projeto para erguer um muro fronteiriço entre os Estados Unidos e o México, que não contou nem com o financiamento, nem com o apoio necessário por parte do Congresso, e também na promulgação de um veto para a entrada no país de cidadãos de vários países, que, em um princípio, foi rejeitado pelos tribunais.

Ao ser questionada sobre o que o Congresso poderia ter feito, tendo em vista que Ullah não entrou pelo México, nem é originário de nenhum dos países afetados pelas das propostas de veto migratório de Trump, Sarah concluiu a questão dizendo que o presidente sempre quis "endurecer" a política de concessão de vistos.

"Se a política do presidente tivesse sido implantada isto não teria acontecido (...). Este ataque põe em evidência a necessidade de reforçar as fronteiras", insistiu a porta-voz.

Cabe destacar que, segundo o Departamento de Segurança Nacional, Ullah se radicalizou graças às mensagens divulgadas através da internet pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), o que teria linfuenciado ele a detonar hoje um artefato caseiro em uma passagem subterrânea que liga a rodoviária de Port Authority com o metrô, perto da Times Square, no centro de Nova York.

A respeito do papel que o Estado Islâmico teria neste atentado, Sarah reiterou a importância de seguir combatendo o grupo terrorista, inclusive em lugares como o Iraque e a Síria, nos quais os seus respectivos governos já declararam a vitória sobre os jihadistas.

"Enquanto houver um único integrante do EI ali (na Síria e no Iraque), continuaremos lutando. Queremos derrotar o EI em todas as frentes, inclusive a ideológica", garantiu a porta-voz.

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