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Casa Branca anuncia início das demissões de funcionários públicos nos EUA

Donald Trump busca aumentar pressão sobre oposição em meio à paralisação do governo

"Os RIFs começaram", disse Russ Vought, chefe do Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca (Getty Images)

"Os RIFs começaram", disse Russ Vought, chefe do Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca (Getty Images)

Publicado em 10 de outubro de 2025 às 13h59.

Última atualização em 10 de outubro de 2025 às 17h06.

A Casa Branca informou nesta sexta-feira, 10, que agências federais iniciaram demissões "substanciais" em meio à paralisação do governo dos EUA, enquanto o presidente Donald Trump busca aumentar a pressão sobre os democratas da oposição.

"Os RIFs começaram", disse Russ Vought, chefe do Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca (OMB), no canal X, referindo-se às chamadas "reduções de pessoal" do governo.

Um porta-voz do OMB confirmou à AFP que as demissões "começaram e são substanciais".

'Shutdown' do governo

Desde antes do fechamento do governo em 1º de outubro, o governo do presidente americano, Donald Trump, havia avisado que haveria demissões em massa.

Foi justamente o Escritório de Orçamento que comunicou às diferentes agências que, em caso de fechamento, seriam demitidos os funcionários que não fossem legalmente obrigados a continuar.

Cortes de gastos públicos

A Casa Branca quer aproveitar a paralisação do governo para eliminar cargos que não se encaixam nas prioridades do presidente Trump e assim continuar com seu plano de cortar gastos públicos, eliminando milhares de empregos federais, iniciado no início de seu mandato pelo empresário Elon Musk, então aliado de Trump.

Esta situação vai além do que ocorreu em outros fechamentos do governo, quando os funcionários foram colocados em suspensão porque não podiam ser pagos, mas, uma vez reaberto, recuperaram seus empregos.

Democratas e republicanos continuam sem chegar a um acordo para financiar o governo federal. O Senado se reunirá novamente na tarde da próxima terça-feira, dia 14, quando a proposta republicana será votada novamente.

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