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Casa Branca ameaça vetar plano de Boehner

No comunicado, a Casa Branca afirma que os conselheiros do presidente Barack Obama recomendariam que ele vetasse o projeto, caso a proposta seja aprovada pelo Congresso

Obama se reúne com John Boehner (esq.), presidente da Câmara dos Representantes para tratar do aumento do teto da dívida (Jewel Samad/AFP)

Obama se reúne com John Boehner (esq.), presidente da Câmara dos Representantes para tratar do aumento do teto da dívida (Jewel Samad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 17h25.

Washington - A Casa Branca emitiu hoje um comunicado ameaçando vetar um plano para a elevação do limite de endividamento dos Estados Unidos apresentado pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner.

No comunicado, a Casa Branca afirma que os conselheiros do presidente Barack Obama recomendariam que ele vetasse o projeto, caso a proposta seja aprovada pelo Congresso. Mas o projeto não deve chegar à mesa de Obama, já que o republicano Jim Jordan, líder de um grande grupo de conservadores na Câmara, disse hoje que está "confiante" que o Partido Republicano não tem os votos suficientes para a aprovação do projeto. Ele lidera um grupo de 178 republicanos, dos 240 que existem na Câmara.

A proposta de Boehner cortaria o déficit dos EUA em pelo menos US$ 3 trilhões em um período de dez anos, enquanto elevaria o teto da dívida em duas fases. Obama, em um discurso televisionado, criticou ontem o plano do presidente da Câmara. "A nova proposta que o presidente Boehner revelou, que estenderia temporariamente o teto da dívida em troca de cortes de gastos, nos forçaria a enfrentar de novo a ameaça de um default daqui a seis meses". Obama acrescentou ainda que, "em outras palavras, a proposta não resolve o problema".

Segundo o presidente dos EUA, um caminho mais adequado é o plano apresentado pelo líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid. Esse plano estenderia o limite de endividamento até 2012, mas não inclui nenhuma nova fonte de receita, ou impostos. Obama defende a elevação de impostos como parte de um pacote de redução do déficit. Não está claro se o plano de Reid pode ser aprovado pelo Congresso. As informações são da Dow Jones.

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