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Carter está encantado com normalização de relações com Cuba

O ex-presidente americano disse estar encantado com decisão de Barack Obama de impulsionar normalização das relações entre EUA e Cuba

O ex-presidente americano Jimmy Carter: "estou encantado com a decisão sábia e corajosa do presidente Obama" (Mahmud Hams/AFP)

O ex-presidente americano Jimmy Carter: "estou encantado com a decisão sábia e corajosa do presidente Obama" (Mahmud Hams/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 17h50.

Washington - O ex-presidente americano Jimmy Carter disse, nesta quarta-feira, sentir-se "encantado" com a decisão do presidente Barack Obama de impulsionar a normalização das relações com Cuba, e se disse favorável a eliminar as sanções econômicas na ilha.

"Estou encantado com a decisão sábia e corajosa do presidente Obama de melhorar as relações com Cuba", disse Carter em nota oficial.

"Espero que o Congresso (americano) dê os passos necessários para remover as sanções econômicas contra o povo americano, medidas que comprovadamente foram ineficazes no objetivo de apoiar a democracia e a liberdade", acrescentou o ex-presidente.

Estados Unidos e Cuba experimentaram durante o governo Carter (1977 a 1981) uma aproximação até este momento sem precedentes desde 1961. Em 1977, os dois países abriram escritórios recíprocos de interesses em cada capital, embora não tenham conseguido avançar na normalização plena das relações bilaterais.

"Como presidente, anulei as restrições a viagens de americanos e aprovei a abertura de escritórios de interesses em Washington e Havana, nas quais centenas de representantes dos nossos dois países trabalham. Relações diplomáticas plenas contribuirão para uma comunicação mais fácil e produtiva", afirmou Carter.

Em maio de 2002, Carter fez uma visita a Havana na qual entrevistou o então líder Fidel Castro.

Obama deu, nesta quarta-feira, um passo histórico ao anunciar a normalização das relações bilaterais com Cuba, interrompidas em 1961, e prometer que revisará com o Congresso o embargo econômico imposto à ilha.

Os anúncios ocorreram poucas horas depois da decisão de Cuba de libertar o americano Alan Gross, que tinha sido condenado a 15 anos de prisão por espionagem.

Washington tinha insistido em que sua prisão desde 2009 era um obstáculo à aproximação diplomática.

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