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Carro-bomba na Síria deixa 35 mortos e 50 feridos

Fonte diz que explosão é um 'atentado terrorista' promovido pelos rebeldes que lutam contra o regime de Bashar al Assad


	Bairro bombardeado em Alepo, na Síria: 162 mil pessoas morreram desde o início do conflito em 2011
 (Mohammed al-Khatieb/AFP)

Bairro bombardeado em Alepo, na Síria: 162 mil pessoas morreram desde o início do conflito em 2011 (Mohammed al-Khatieb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 06h53.

Cairo .- Pelo menos 35 pessoas morreram nesta sexta-feira e outras 50 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba na província de Hama, no centro da Síria, informou a agência estatal de notícias 'Sana'.

Em um comunicado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) elevou o número de vítimas fatais para 37 e acrescentou que o mesmo ainda pode aumentar, 'devido à gravidade dos feridos'. Além disso, esclareceu que a explosão aconteceu no vilarejo de Al Hurra, nos arredores da capital homônima da província de Hama.

Uma fonte de segurança garantiu para a 'Sana' que a explosão, que ocorreu no início da manhã, é um 'atentado terrorista' e atribuiu sua autoria aos rebeldes que lutam na Síria contra o regime de Bashar al Assad.

A mesma fonte explicou que os 'terroristas' detonaram um caminhão carregado com quase três toneladas de explosivos, o que provocou a destruição de um grande número de casas e edifícios do vilarejo.

A Frente Islâmica da Síria (FIS), a maior aliança rebelde islamita, reivindicou o atentado através do Twitter e acrescentou que o mesmo tinha como alvo 'as milícias do regime'.

A FIS publicou também um suposto vídeo do momento da explosão, que é acompanhado por uma voz que detalha o local e o alvo do atentado.

O controle da província de Hama está atualmente dividido entre as forças governamentais e os rebeldes. O vilarejo de Al Hurra, onde ocorreu o atentado, está sob domínio do regime de Bashar al Assad.

Mais de 162 mil pessoas já morreram desde o início do conflito na Síria em março de 2011, segundo os últimos números divulgados pelo OSDH. EFE

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